quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Livro Monóico Cap. 4 parte 2

Capítulo 4


Sicofanta


- Era da Débora! Ela estava perguntando como eu tinha chegado e se havia alguma novidade. Não dava para responder o que ocorreu nos ultimos dias pelo celular, achei melhor responder por e-mail em casa.
- Querida você ainda está por aqui? - disse a srª Colck
- Prometi a Dereck que passaria a noite aqui. - respondi.
- Mamãe ela é a namorada do Dreck? - disse Zac o irmão de 4 anos de Dereck. - Achei tão fofo aquela criança que não sabia pronunciar o nome do irmão mais velho. [ Dreck] sorri. A srª Colck me olhou e disse:
- Não sei, mas se for.... Dereck tem muita sorte. - eu sorri agora meio sem jeito. Senti a maçã do rosto enrrigecer e queimar. Eu tinha a plena certeza que estava parecendo um tomate. Lucy a irmã do meio entro na sala de espera e disse:
- Britt ele quer te ver antes de dormir.
- Obrigada! - eu disse e fui para o quarto 402 e dessa vez não bati na porta.
- Mandou me chamar? - perguntei.
- Não acreditei que você dormiria aqui por mim. - disse Dereck
- Por que não? - indaguei.
- Ah, não sei.... Sabia que minha família gostou de você?
- Sério?! - eu disse com uma certa empolgação.
- Se esconde.. Rápido!!! - corri para o banheiro sem nem saber o porque. Logo depois escutei a porta se abrindo.
- Precisa de alguma coisa? - disse uma enfermeira.
- Não! - respondeu Dereck prendendo um riso.
- Vou desligar a luz. O tempo de visita acabou e se você quer se recuperar logo deve descansar.- disse a enfermeira apagando a luz e saindo do quarto.
- Pode vim! - disse ele. Sai do banheiro rindo descontroladamente.
- Você é péssimo mentindo. - eu disse
- Me abraça! - ele disse. Eu me debrucei sobre Dereck com muito cuidado e o abracei.
- Pode dormir assim? - ele perguntou.
- Se você afastar um pouco para a direita... - Ele afastou e eu me encaxei na cama apertada que nos unia. Dereck começou a cantarolar uma música que ele disse ter feito pra mim. Era péssima! Mas só de saber que foi feita pra mim quase me emocionei.
- Imagina se eu morresse. - ele disse.
- Não fala besteira! - reclamei.
- Eu quero ser cremado quando eu morrer. - ele disse.
- Se você morresse e fosse cremado, eu inalaria toda a fumaça e depois faria uma escultura com as suas cinzas. Só pra te sentir de novo.
- Ah minha borboleta! E se você aprendesse a voar eu amaldiçoaria o chão e faria uma casa flutuante. Só pra ficar do seu lado. - disse Dereck
- Você precisa parar de ver desenhos. - eu disse - Nós rimos um bom tempo... Foi a noite mais linda da minha vida.
- Passei três dias e três noites com Dereck no hospital. Christine que estava de férias no trabalho me trazia roupas e comida. Ela sabe o quanto vale um amor, e o quanto dói perder um.
- Acordamos agitados... Dereck finalmente saíria daquele hospital!
- Vamos minha enfermeira particular? - ele disse
- Vamos! - eu disse segurando a mão dele. Entramos no táxi e seguimos para a casa de Dereck. Quando chegamos o taxista teve que nos ajudar com as malas. Christine levou quase todo o meu armário para o hospital, eu tive que esconder a mala debaixo da cama em que Dereck ficava. Ela até trouxe uma blusa rosa; Disse que combinava com a decoração do hospita. Abri a porta com Dereck do meu lado e começaram a gritar. Todos estavam presentes! Clear, Tamara, meus pais, a família de Dereck e ....
- Porque ele veio? - disse Dereck com raiva.
- Ele quem? - perguntei.
- Ali! - disse Dereck apontando para o lado esquerdo da sala. Eu olhei e não entendi o porque ele tinha vindo recfepcionar o Dereck. - Arfei e disse:
- Se controla!
- Não sei não... - disse ele
- Você acabou de sair do hospital! Pode não arranjar briga?! - eu disse - Dereck fez uma cara feia e nós entramos. Começaram os abraços em Dereck. Primeiro foi a mãe dele e daí foi seguindo toda a família dele. Depois meus pais, Clear e Tamara... Por ultimo ele.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Livro Monóico - Cap 4

Capítulo 4.


Sicofanta




- Britt?! - disse Dereck dentro do quarto. Era o Dreck que me salvara daquele garoto nojento na festa da Tamara. O Dereck que eu não pudi salvar e nem fazer nada...
- Entra! - disse ele.
- Eu não me perdoaria se você se machucasse. disse Dereck ao me ver entrar.
- Me perdoa! - eu disse.
- Porque? Você não teve culpa de nada. Foi tudo armado! Eu não lembro bem, mas... - disse Dereck. Eu o interrompi dizendo:
- Mas eu devia ter te ajudado! Ligado pra polícia... alguém..
- Não se culpe! Se você ficar ao meu lado eu enfrento tudo. Você é meu espinafre!
- O que? Espinafre?
- É ! O que dar força ao Popeye...
- Dereck você ainda ver isso?! - ele sorriu e disse:
- Só não me deixe...
- Não vou desgrudar de você, só se eu for seu azar. - Ele sorriu e disse:
- Como uma "Borboleta Rainha" poderia me dar azar? - eu sorri e disse:
- O que tinha na carta amarela?
- É melhor você ler. - Ele disse me dando o papel marelo amassado e com uma letra horrível que não dava ler direito.

Para Brittany.
- Depois que Drew deixou Clear em sua porta vieram três caras encapuzados e deixaram Clear inconsciente. Eles pegaram Clear e a puseram na porta de Dereck. Ele deve ter escutado o barulho que fizeram de proppósito e abriu a porta. Por saber que se tratava da melhor amiga de Brittany (você), Dereck resolvel levá-la para a casa dele. Tudo conforme seu admirador esperava. Os três caras vigiaram a casa verde até a manhã seguinte. Seu admirador bateu em sua porta ás 10:00 da manhã quando ligamos para ele avisando que Clear havia acordado. Ele te levou até a porta de Dereck para você pensar que Dereck e Clear haviam dormido juntos. E agora que você sabe... Ele vai dizer que fez tudo por amor. Não confie!
Drew nunca amou ninguém!

- Derrepente tudo aquilo fazia sentido... Dereck nervoso ao saber que eu estava no quarto de Drew, a implicância de Drew com Dereck.... Foi Drew que machucou Dereck, ele armou tudo!
- Como ele pôde? - indaguei com um ódio no olhar.
- As vezes devemos prestar mais atenção nas coisas silpes da vida. Nem tudo que brilha pode nos fazer brilhar, as vezes nos apaga. Para sempre! - O que Dereck disse me tocou profundamente e eu disse:
- Vou cuidar de você!
- Não! Cuide de você... Pelo menos enquanto estou aqui e não posso fazer meu trabalho de anjo da guarda. - disse Dereck. - Eu dei um beijo nele e ele disse:
- Hoje está com gosto de pêssego!
- O que?- perguntei.
- Seu beijo! - ele disse sorrindo.
- É você que está com gosto de comida hospitalar. - fiz uma cara de nojo e ele sorriu.
- Acabou o tempo Srtª Dickinson. - eu olhei para Dereck e lhe dei um beijo na testa.
- Quando você volta para me ver? - indagou ele
- Não volto! - eu disse.
- Estarei aquiaté você se recuperar. - completei saindo do quarto.- Fui para a sala de espera e disse para a família de Dereck que ele queria ver todos. Uma coisa ainda me preocupava... Não sabia se Dereck lembrava ou não do que havia acontecido. Ele não me convenceu! Talvez seja por que eu sei de toda a verdade.
- Como ele está? - perguntou Christine.
- Bem. Só está atordoado e não lembra de muitas coisas. - eu disse
- Ele lembrou de você. - disse Christine sorrindo.
- Não foi tão grave assim e eu sou bem difícil de não ser lembrada. - eu disse fazendo pose.
- Você gosta dele, né? - disse Christine.
- Sim. Muito!- respondi.
- Então devo me preparar para te trazer amanhã. Porque você sabe que hospital me deixa deprimida... Vou ligar pro meu psicólogo! - disse Christine.
- Não precisa mãe. Vou ficar por aqui essa noite. - eu disse.
- De jeito nenhum! - ela gritou.
- Mãe estamos no hospital!- eu disse
- Desculpa! - Ela sussurrou.
- Também não exagera! E eu prometi ao Dereck que ficaria aqui. - eu disse
- Se Robert resolver vir aqui e te arracar do hospital aos gritos eu não vou impedir. Mas vou ter que contar tudo. - disse Christine.
- Robert não faria isso. Talvez ele ligaria de cinco em cinco minutos pedindo para eu voltar parar casa... Você sim viria gritando! - eu disse sorrindo.
- Não faço essas coisas Britt. - disse ela sorrindo.
- Obrigado mãe! - eu disse abraçando Christine e ela disse:
- Fique com isso, vai precisar! - disse ela me dando dinheiro.
- Eu te pago! - eu disse. Ela se virou e disse:
- Tchau querida se cuida... - disse ela entrando no elevador. - Meu celular vibrou estrondosamente e exigente. Tirei ele do bolso esquerdo e a luz florescente da tela que quase me cegava estava anunciando uma mensagem. Eu gritei quando vi de quem era!