sábado, 28 de novembro de 2009

Capítulo 3 Olhos fechados



Capítulo 3









Olhos fechados.





















- Cheguei no alojamento e avistei uns envelopes no chão. Um dos envelopes era de Tamara dizendo que estava feliz na faculdade de moda e outro era de Dereck. Abri nervosamente e comecei a engolir as palavras na carta. Aquela letra horrível dele era tão linda. No final da carta ele disse que a polícia constatou os crimes antigos que Alison havia cometido.


- Meu Deus haviam crimes antigos! [pensei]


- A polícia havia absorvido Dereck e o assassinato passou a ser legítima defesa. - quando eu li essa parte larguei a carta e liguei para a casa dos Colck's. Na primeira chamada eu já fiquei impaciente achando que não tinha ninguém em casa. Três toques e...


- Alô? - eu ouvi dizer na outra linha


- Srª Colck Dereck está ai - perguntei.


- Não Britt! Porque?


- A srª não sabe? Ele foi solto!


- Sério? - perguntou ela.


- Eu não iria brincar com isso. Acabei de receber uma carta... Mas como a srª não sabe se as cartas demoram uns 2 á 3 dias para chegar aqui ?
- Porque eu mesmo trouxe a carta! - Me virei lentamente e cada movimento que meu corpo fazia eu sentia como se estivesse numa montanha russa preste a desabar....


- DERECK!!!! - ele me apertou como uma lata de sarduinha. Nunca percebi a força que ele tinha... Depois que ele me deixou respirar eu olhei pra ele e ele disse


- Eu te amo! - Aquelas palavrinhas mágicas que a gente espera ouvir no momento certo, pela pessoa certa. E eu tinha certeza de que era o momento e a pessoa certa.


- Também te amo. - eu disse.


- Vamos casar?! - disse Dereck. - Olhei para ele com uma cara de surpresa e disse


- Vai com calma....


- Não quero te perder outra vez! - ele disse


- Não vai! - eu disse.


- Vamos sair pra jantar fora....


- Dereck, você ainda não foi em casa? Sua mãe não sabe que você foi solto? E como arranjou dinheiro pra vim pra cá assim que saiu da cadeia? - eu disse.


- Meu Deus! Pra que tantas perguntas? Não está feliz em me ver? - disse Dereck


- Claro que estou! - eu disse


- Então, vamos jantar fora? - disse Dereck.
- Vamos! - eu disse.


- Então terá que usar isso... - ele disse pegando uma venda e botando nos meus olhos.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Narcótico 2º parte cap 2

2ª parte do Cap. 2






















Casa de quem.







[Brittany]



- Na outra linha eu ouvia uma respiração ofegante e preocupada, até que disseram:

- É da casa de quem?

- Como da casa de quem? Você quem ligou! - reclamei.

- Desculpa! - disseram e desligaram.

- Gente estúpida! - eu disse botando o telefone no gancho. - Estava tão cansada que não tinha o mínimo de vontade de arrumar toda aquela bagunça. Amanhã é domingo e tenho uns 5 trabalhos para terminar... Minha tarde em Los Angeles me fez sentir como um pêndulo. Aquele sentimento de culpa por Dereck estar naquele lugar horrivel voltou á tona. Era como se o chão que eu pisava, fosse o mesmo me apoiava. Dereck era meu chão no olhar crítico e irônico de Melanny.

- Eu fingi que estava super normal quando vi Dereck naquele estado. O que vi foi demais, vazou por toda selva do meu ser. E nada, nada dentro de mim ficou intacto. Mesmo que ele não vá bem... Algo sempre me dizia que o sofrimento dele o fazia crescer, ir mais além... Não existe amor sem medo. Amo, e quero meu amor bem, mas ninguém nunca ficou 24 horas com o namorado! Como saber se ele está bem? Amar e temer. E entre esses dois sentimentos complexos estou eu.

- Acordei na manhã seguinte e fui arrumar a casa. Liguei o som e tocava "No one", a letra daquela música disparava flechas ponti-agudas sobre meu corpo. Até que para um dia sofredor e trabalhoso a noite chegou bem rápido.... Para o meu desespero!

Quem não tem pra quem se dar o dia é igual a noite. Tempo parado no ar.... Calor, insônia...

- As vezes sinto vontade de comer sonhos, de sonhar comidas ... Sou o avesso de uma cantiga. E ninguém nunca se importou, até porque meus sentimentos estão sempre á deriva... Num mar escuro e silêncioso, que me alisa a alma e me corta o pescoço. A água salgada do mar que penetra na minha pele me fez sentir repulsas de mim mesma. As vezes finjo ser forte, as vezes até acredito.







Segunda-Feira



- Hoje tenho que apresentar 3 dos 5 trabalhos que eu fiz ontem...

- Srtª Dickinson por favor.... - disse o Professor de literatura. - Era a minha vez! Eu não sabia bem o que estava fazendo mas fui lá na frente para apresentar meu "glorioso" trabalho.

- Comecei a ler:




Me vejo trancada

Pela culpa de ter te trancado

Te faço visitas, mas o que eu preciso

é me visitar e me entender

Tento cavar um túnel para chegar até você

E é quando eu descubro que só estou

afundando em mim mesma

Já que me sinto uma criminosa

Sairei pelas ruas roubando sussego das senhoras

Um pouco de paz interior

Marco um encontro comigo mesma

E acabo me dando um "bolo"

Um bolo sem sabor!

Me convenço de minhas tolices

E cancelo as visitas

Não sou mais uma delicada formada

Agora brigo por um pouco de sorriso

Planejo uma fuga em massa

Uma rebelião qualquer

que me devolva a graça

Aqui dentro, dentro de mim

Esse Sol quadrado não me aquece

O brilho dos meus olhos vão se acinzentando

E finalmente me entrego a noite que me entorpece.




- Laura se entregou aos prantos. Só ela sabia o que eu sentia....


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Narcótico- Cap 2 - Casa de quem


Capítulo 2








Casa de quem.



- Fiquei frustrado por nãoconseguir sonhar com Britt. Acordei furioso comigo mesmo, querendo me bater. Hoje é sábado e espero ver Britt entrando pelas portas enferrujadas desse lugar tenebroso. Estou lendo um livro para passar o tempo. Coração de papel, o nome. E esse livro só me fez querer ainda mais está perto dela. Minha vida é única e curta demais. Menos para minha mãe e para os cremes anti-rugas dela.

- Conto ou não? Como será que Brittany reagiria ao saber que eu posso me teletransportar?

- Acho que devo contar... Aliás se eu aparecer no alojamento do nada ela no mínimo vai achar que está louca e vai querer se suicidar. Estou decidido!

- Fiquei olhando os ponteiros no rolégio um correndo atrás do outro. O maior sempre o mais apressado. Eu ficava na torcida: Vai menor! Pega o grandalhão. - Coisa de quem não tem o que fazer. Eu me vi dentro daquele relógio. Eu podia correr o mundo inteiro só em pensamento, mas eu tinha que permanecer naquela moldura. Pessoas tem que me ver lá. Eu sou um ponteiro corredor, apressado. Mas prisioneiro. Um ponteiro que corre nun lugar, num só destino, sem descançar. Correrei para Brittany assim que eu me dominar.

- Meus olhos estavam saltando de alegria e meus dedos não parava de dançar entre as grades da cela. Estava na hora das visitas! Sai da cela com os pés ligeiros e pensei:

- Ah se eu soubesse... Já estaria no pátio! Antes de todos! - Cheguei no pátio e lá estava meu pai,minha mãe e.... Uma cesta com comida. Não era essa fome que eu sentia! Eu estava sedento por Brittany. Sedento por um olhar dela, um sorriso... Quaquer coisa.

- Oi mãe! Oi pai!- eu disse.

- Oi querido! Trouxe torta de maçã! - disse Melanny mãe de Dereck.

- Hum parece delicioso! - eu disse tentando não passar frustração no tom de voz. - me virei para Tom e disse:

- Quando você vai cumprir?

- Não sei! - respondeu Tom

- Como não? Eu preciso!

- De que? - perguntou Mel

- Mãe vou ser franco! Nós precisamos contar a Britt que eu posso me teletransportar, assim ela vai poderme ver toda a noite.

- De jeito nenhum! - reclamou ela.

- Eu avisei... - disse Tom.

-Mas...

- Mas nada Dereck! Você não sabe o perigo que ela vai correr se souber disso! - disse Mel

- Perigo? - indaguei.

- Sim! Você acha que nós podemos nos teletransportar e que ninguém nunca vai perceber? Da nossa mesma família existe os Impulsif rêveur . Eles são uma forma não evoluída. Nós somos evoluídos. É claro que você ainda vai sofrer essa fase de evolução.... Muitos anos atrás nossa família foi dividida entre os Impulsif rêveur e os l'esprit battant. Os Impulsif rêveur que não evoluíram se revoltaram por não conseguirem se teletransportar por pensamento só por sonhos intensos e hoje eles caçam os l'esprit battant. Para matar. Se Brittany souber de uma virgula dessa história ela será uma ísca para chegar até você. - disse Mel.

- Ah eu sabia! Estava bom demais! - eu disse.

- Mas nós não temos notícias de um desses ah tanto tempo... - disse Tom.

- Isso que me preocupa! - disse Mel

- Por isso estávamos sempre de mudança? - perguntei

- Sim, querido. - disse Mel.

- Nós podemos voar? - perguntei.

- Dereck! Não somos super-heróis de quadrinhos... - disse Mel

- Mas temos uma força incrível! - disse Tom

- Os Impulsif rêveur são mais fortes, até porque eles não gastam energia se teletransportando pela mente. - disse Mel

- Dereck quer ver Brittany hoje? -perguntou Tom. - sem pensar eu respondi:

- Claro!

- Tom! Não pode.. - disse Mel que foi interrompida com uma doce voz.

- Estou atrapalhando? - me virei lentamente querendo não acreditar.

- Brittany?! - indaguei abraçando ela e lhe beijando. - Ela estavalinda num vestido branco de verão, com o cabelo solto e óculos escuro.

- Dereck que saudade! -disse Britt.

- A visita está quase no fim... - disse Mel resmungando.

- Ah, desculpa! Eu cheguei agora porque eu esqueci o quanto Los Angeles é quente! Vim toda agasalhada e passei numa lojinha para comprar esse vestido. Por isso me atrasei.

- Não importa! Só de está aqui... - eu disse.

- Suponho que está com fome! - disse Tom. - Brittany fez que sim com a cabeça e nós sentamos para comer. A torta estava uma delícia mesmo. Mas era o sabor de Brittany que estava rechiando minha boca ... O horário de visita acabou e eu me despedi de todos. Rápidamente peguei um bolinho e botei no bolso. Eu sempre sinto fome de madrugada. Fiquei lembrando cadaminuto daquela visita e quando me dei conta ja estava na hora de dormir. Aproveitei que não tinha ninguém me vigiando e as luzes estavam apagadas para pegar o bolinho. Estava com tanta fome que come quase sem mastigar. Uma coisa dura ficou intalada naminha garganta e eu comecei a ficar sufocado. Nãoconseguiapedir ajuda. Achei que eu entraria para a estatísticas de Japoneses que morreram comendo Onishiro. Mas eu nem sou japones....

- Lembrei da visita de hjoje epensei:

- Pelomenosvou morrer feliz. Lembrei de Brittany e do seu alojamento. Comecei a tremer sem ar... Meus olhos se fecharam e eu apareci no alojamento de Brittany. Fui para a cozinha e peguei uma garrafa dágua. Bebi econsegui fazer com que aquela coisa descesse... Depois que consegui me recompor fui correndopara o quarto dela....

- Desperdício! - gritei.- eu estava no quarto do alojamento de Brittany, mas sem Brittany. Ela não voltou pra cá! Deve está na casa de Christine. Juntei as mãos, fechei os olhos e tentei me teletranportar. Nada! Deitei na cama de Brittany segurei seu livro com força e nada.... Depois de mil tentativas resolvi ligar pra casa.

- Alô? Pai?- eu disse.

- Dereck? - perguntou Tom.

- Sim, sou eu. Pai eu preciso da sua ajuda.. Estou em Nova York no alojamento de Brittany.

- Ela está aí? -perguntou ele.

- Não! Ela não está na casa de Christine não? -perguntei.

- Ela foi pra Nova York. - respondeu Tom. - eu fiquei radiante e derrepente...

- Vamos! - disse Mel na porta do quarto.

- Mas Britt vai chegar e...- ela me agarrou e em segundos nós estávamos na cela.

- Durma bem querido! - disse Mel.


Brittany



- Nossa! Eu juro que arrumei esse lugar! Parece que aqui mora um garoto, um adolescente que não lava suas cuecas.... Ecá! [pensei] - Fui para a cozinha e achei a garrafa de água jogada na pia, derramando litros de água.... Fui para o quarto e vi meus livros na cama e o lençol todo amarrotado, olhei para o lado e vi o telefone fora do gancho. Peguei o telefone e tinha alguém na linha....

- Alô? - eu disse.

Dedicado!

Janara
Janara
Grande menina
Pequena mulher
Nem sempre bem humorada
Mas cada sorriso seu é uma dádiva
Suas bochechas arrebitadas e pontilhadas
fazem um contraste desconcertante com
seus olhos luminosos
Olhos que contém mil estrelas
Seus cabelos cheios de ondas
Vai se esticando e se encurtando á
cada passo que ela avança
Eles não precisam ser maior e nem menor
Só precisam subir e descer
Dançar de acorodo com o vento que
bate em seu rosto e espalha alegria
pelo canteiro de flores
Sua pele branca é como partículas
minúsculas de neve
Formando um corpo
Se engana quem acha que
ela é fria como tal
Em suas bochechas pontilhadas
existe um rosado fumegante
Que aquece o corpo e a mente
Ela consegue passar por um caminho
de terra sem fazer rastros
Mas quando ela passa por uma vida
Ela fica permanente
No corpo, na alma, na mente
Como um astro
Como o Sol da manhã perfeita
Como a Lua de uma noite estrelada
E se algum dia ela for embora
Não tente encontrá-la
Porque ela é dela
Vive vivendo para ela
mesmo que por todos
seja amada.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A Bella e a Fera.

A Bella e a Fera.
Canção de amor faz meu olho transbordar
Poema de amor faz meu peito acelerar
Como numa corrida
Uma corrida inutil que não há vencedor!
Onde no final sou eu contra eu mesmo
Lutando pelo seu amor
Mas pra quê lutar se sou eu quem vai ganhar?
Você dissera que seria muito difícil o seu amor conquistar
E te olhando assim, tão longe
Pareço acreditar
Mas a distancia vai se incurtando acompanhandocada
a batida desacelerada no meu peito
E te olhando assim, tão perto
Chego a ficar cego
Ainda assim consigo ver que
O seus olhos transbordam como os meus
Seu coração bate como o meu
E que as gotas de suor em minhas mãos
Não são frutos da minha imaginação
São lágrimas
Salgadas e sofridas
Cada gota representa uma ferida
Da fera ferida
Que não mediu esforços e nem a dor da Bella
Numa perturbada despedida.