sábado, 10 de outubro de 2009

Livro Monóico - Cap. 2

Capítulo- 2
Borboleta Rainha

- Pronta? - perguntou Christine.- Não, ansiosa... - disparei as palavras tremulas. Ela pos o espelho na minha frente, eu ainda com a venda não sabia mais se queria voltar a enchergar. Fui tirando a venda lentamente.... fiquei chocada! Eu só sabia que era eu porque não tinha mudado completamente... Ainda estava com minha calça velha e favorita
.- Meu Deus! Não achei que fosse ficar tão bom! - Exclamou Christine.
- Mãe... - fiquei sem palavars. - Só queria me olhar e me acostumar com aquela imagem. Meus cabelos de pretos e sem vida foram para castanho-médio dourado. Meu oslhos ficara ainda mais verdes e minha boca era vermelha como a "maçã" do Jardim do Éden. Eu estava realmente linda. Passei a mão pra ver se era de verdade. Não tirarm o comprimento do meu cabelo, ainda estava a baixo dos ombros, mas agora eu tinha um franjão que tampava um dos olhos. Era lindo e liso!
- Britt, chega né?! - disse Christine. Daqui á pouco vão nos cobrar cada olhada sua no espelho. - Levantei da cadeira acolchoada e disse:
- Obrigada mãe! Eu não passava de uma largata antes de tudo isso!
- Ah querida! Você sempre foi a minha "borboleta rainha". - Olhei pra ela franzindo a testa e disse:
- Mãe não existe borboleta rainha, é abelhar. - sorri.
- Agora existe, e se chama Brittany. - Meus olhos arderam. Parecia que uma chama começava a se espalhar... descendo dos meus olhos indo parara as orelhas e queimando todo o resto do meu rosto. Lacrimejei olhando para Christine emocionada. Até que meu estômago soltou um rosnado estrondoso que acabou com o clima.
- Vamos comer? - disse Christine.
- Olhei para ela meio sem graça e disse que sim balançando a cabeça. Saímos do salão e anadamos até a praça de alimentação.
- O que vai comer? - disse Christine.
- O maaaaior hamburguer que tiver... Não vai ter carne na festa da Tamara. - rimos juntas. Depois de comer fomos para o estacionamento, Christine abriu a porta do carro e disse:
- Onde estão as sacolas com as roupas? - Esbugalhei os olhos e por impulso corri em direção a entrada do shopping. Cheguei na praça de alimentação e perguntei a um garçom que tinha nos atendido, ele disse que não vira nenhuma sacola. Corri para o salão e as sacolas estão lá, acodas no canto... escondendo a nova Brittany de mim. Peguei as sacolas nervosamente e tentei rasgar o lacres sobre elas; Acabei esbarrando em alguém...
- Desculpa! - eu disse ainda com a cabeça abaixa e os olhos fitados nas sacolas. Levantei a cabeça e ...
- Alison!!!
- Britt?! - ele perguntou escclamando de uma forma surpresa. Certamente, segundos antes... bem na hora do esbarrão ele deve ter pensado: Humm me dei bem, esbarrei numa gostosa! Fiz cara de brava.
- Sim, sou eu! Vai na festa da Tamara? - perguntei.
- Claro! A gente se vê lá gost.. - A voz dele foi sumindo a medida que ele se afastava, mas eu sabia o que ele queria dizer. Achei que ficaria brava, mas me sentir desejada foi uma senssação boa e diferente. Fui pro estacionamento e nem lembrava mais que segurava a nova Brittany nas sacolas.
- Acheeeei! - levantei os braços sacudindo as sacolas.
- Então vamos! Senão vai ficar tarde. - disse Christine.
- Entrei no carro amarelo nada discreto e seguimos para casa. Durante todo o percurso não parei de me olhar. Desci do carro e minha mãe abriu a porta de casa, minha vontade era de entrar em casa correndo subir pro meu quarto e me arrumar. A festa só começaria ás 9 e ainda são 5 da tarde. Robert não estava em casa. Ele deixara um bilhete na geladeira que eu nem me importei em ler. Liguei a TV enquanto minha mãe fazia o chá da tarde; Ela achava chique. - sorri e voltei a olhar para a TV que agora estava ficando embassada de tão cansada que eu estava. Bocejei e dormi.
Acordei assustada não lembro o sonho que tive, mas não foi bom. Olhei para o grande relógio da sala que apontava com firmeza 8:23 p.m. Dei um pulo do sofá e subi a escada correndo.. entrei no meu quarto e tinha um vestido lindo florido com cores vibrantes eflores de várias cores. Era lindo! Tinha um decote arrebatador.. Eu estava mesmo pronta pra ser uma garota fatal? Não importava! Me arrumei e minha mãe deus os toques finais. Saí de casa ás 9:40. Minha mãe disse pra eu me atrazar, porque eu não sei.
- Espero que você se divirta! - eu disse pra minha mãe que estava deslumbrante pra sair com seu ex-marido.
- Hoje a noite é sua querida. - disse christine. sorri para ela e fomos para o carro. Robert dirigiu até a casa de Tamara que já estava borbulhando de gente.
- Não aceite bebida alcólica! - disse Robert.
- Deixe ela! - retrucou Christine.
- Volto que horas pra te buscar? - disse Robert.
- Ah, não precisa! Eu volto de carona... - eu disse - De jeito nenhum! - disse Robert me reprovando.
- Volta de acrona siiiim querida! Divirta-se! - disse Christine.
- Eles começaram uma nova briga, e eu? fui me afastando e eles nem perceberam. Entrei na casa! Avistei Tamara mas ela sumiu do meu alcance. Gritei! Mas ela não ouviu, a música estava alto... tocava Lucy and the popsonics. Ela ama essa banda! Derrepente sento uma mão no meu ombro...
- Querida, pra entrar na festa você deve ir naquela bancada amarela e pegar um acessório divertido. - disse uma mulher que nunca vi na vida.
Olhei a minha volta e todos estavam semi-fantasiados. Fui até a bancada amarela e avistei uma asa... não era de borboleta nem de abelha. Era colorida e combinava com a estampa do meu vestido. Saí pela casa procurando Tamara, encontrei Alison. Ele parecia estar feliz em me ver. Abriu um sorriso enorme e disse:
- Estava te esperando! - sorri de volta pra ele e disse:
- Viu Tamara ou Clear? - perguntei.
- Clear estava na cozinha com um cara e Tamara acabou de ir pra piscina. - disse Alison.
- Clear na cozinha com um cara. Martelei aquilo três vezes na minha cabeça. Não aguentei e fui lá conferir...
- Cheguei na cozinha e vi Clear e Drew no maior amasso.
- Não seria tão vulgar se ele estivesse comigo. [pensei]
- Saí imediatamente de lá. Fui atrás de Tamara, mas quando passei da cozinha para sala vi um pessoal jogando cartas, parei ali e pedi pra jogar... eu só não sabia que era valendo um copo de Vodka. Perdi três vezes seguidas, e com elas me deram a bebida. Eu não estava bêbada! Mas tinha um hálito forte e todos me achavam fraca para aquilo. Aproveitei minha fama de boa moça bêbada e fui dançar. Tamara passou do meu lado e eu gritei:
- Tammy, só eu chamava ela assim. Ela parou e deu um grito, me abraçou e disse o quano eu estava linda. Disse que eu parecia uma fada dos filmes da Disney. Um garoto se aproximou e Tamara fugiu... dancei com elepor um bom tempo depois caí fora. Eu queria mais! Queria emoção, testar o quanto eu pudia naquela noite. Fui no banheiro e peguei um batom vermelho e escrevi numa folha que achei jogada no chão:
Beijo grátis!Derrepente uma fila enorme se formou na minha frente, e eu vibrei com o resultado. Dei um beijo na bochecha de quatro garotos. Oquinto tentou me agarrar. Eu gritei, mas ninguém me ajudava. Até que senti um empurrão que fez aquele garoto nojento voar longe. Era Dereck! Ele pegou o cartaz da minha mão e rasgou em pedacinhos. Afila foi se desfazendo e ele gritou:
- "Tá" ficando maluca?! - parecia Robert recriminando minha mãe. E eu só consegui dizer:
- Obrigado... É, acho que vou pra casa.
- Eu te levo. - disse Dereck.
- Não despensei a compania. Saímos da festa e a primeira coisa que perguntei foi:
- Oque está fazendo aqui? - perguntei.
- Minha turma foi convidada! - ele disse.
- Sua turma?! - retruquei.
- Sou da mesma escola que você á duas semanas e ... você não presta atenção e nada mesmo heim! - reclamou ele.
- Só não preto atençao em você! - Eu disse quase gritando com raiva. Acho que ele percebeu meu stress e deu uma risada irônica.
- Você está linda! - disse ele. - Agradeci.
- Você é do ultimo ano? - perguntei.- sou, mas vou repetir... não tive boas notas e.. Ah, não frequento tanto. - sorriu ele.
- você quer ir no meu carro ou vai voando?! - perguntou ele.
Eu me virei pensando ter um jatinho particular atrás de mim... voltei a olhar pra ele com cara de dúvida. E ele disse:- Você está com uma asa! Parece uma borboleta.... a mais linda que já vi!
- fiquei sem graça e tirei a sas jogando no chão. E disse:
- Vou no seu carro. - Ele sorriu abrindo a porta do carro e disse:
- Pode entrar borboleta.
- Rainha! - eu acrescentei. Ele me olhou franzindo a testa e disse:
- O que?
- Borboleta Rainha! - eu disse.
- Mas não existe borboleta rainha, é abelha. - sorriu ele.
- Fala isso pra minha mãe! - eu disse. - sorrimos e fomos conversando até chegar na porta da minha casa...

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Livro-Monóico -Cap. 1.2

Capítulo 1.2 - [segunda parte do capítulo um]

- Mãããe! Chegueeeeeei...
- Querida, tem comida na geladeira. Vou dar uma saída...Ah, não sei a que horas eu volto! - gritou ela do banheiro. Sentei no sofa vermelho-sangue da sala e quando olhei pra porta minha mãe estava lá de pé, olhando pra mim... num vestido lilás curto e provocante. Não sabia mais como chamar aquela linda mulher; Ela parecia mais jovem que eu!
- Filha, não vá dormir tarde heim!
- Filha?! - pensei. - O telefone tocou exigente no meu quarto. Era meu telefone particular! Quem seré? Ainda não tinha destribuído meu número novo apra ninguém. subi a escada correndo e tropeçando como de costume, com a respiração ofegante peguei o telefone e disse:
- Alô? - silêncio mutuo.
- Alô?! - repeti agora um pouco mais tensa. E do outro lado disseram:
- Ah, Boa Noite! - Era uma voz masculina. Estremeci!
- Srtª Dickinson? - Sim. - respondi.
- Meu nome é Serj Brown... - senti minha testa umidecer, era um homem e queria falar comigo. Continuou ele: Sou da empresa Telecom, e venho lhe oferecer... - devia ver minha cara de frustrada! Interrompi ele dizendo:
- Posso te contar como foi o meu dia?
- Srtª Dickinson venho lhe oferecer..- Vou contar minha vida inteira!!! - Percebi que o telefone ficara mudo. - Arfei.
- O mundo é tão egoísta! - eu disse. - Tomei banho e e fui pra cama, mas não consegui dormir. Amanhã é sábado, e o que eu faria? A festa vegetariana de Tamara não me assustava tanto.
Eu estava mesmo era preocupada com a minha falta de estilo. Desde a 5º série eu sou a garota que senta no centro da sala, como se isso me fizesse notável. Eu só era o ponto de partida, a minha volta estavam todos os grupos; Na frente os inteligentes, no lado esquerdo da frente os desesperados por nota, no lado direito os dorminhocos, atrás os populares e atrás dos populares os " fãs" dos populares esperando que um morresse de ataque cardíaco para tomar seu lugar. Ah, quase esquci de mim. E eu? O NADA no centro de TUDO.
- Eu poderia pedir ajuda a Clear, mas ela estaria ocupada demais comprando seu vestido para o baile que seria semana que vem. - Derrepente lembrei daquela mulher estupenda na porta da minha sala. Fui até o quarta da minha... Nossa! montaria um shopping com as roupas que minha mãe comprara no ultimo mês. Me deparei com um vestido roxo meio azulado; ele mudava conforme a exposição da luz. Nuca tinha visto um igual... Mas não! Era só a festa da Tamara, eu não podia ir vestida como se fosse receber o OSCAR 2009. Ouvi o carro da minha mãe parando em frente a garagem. Desci correndo pra ver se ela estava acompanhada. - Abri uma fresta na janela pesada da cozinha e.. - Não! Mentira! Corri e abri a porta antes mesmo de baterem.
- Papai?!
- Brittany!
- O que faz aqui?
- Vim te buscar pra passar as férias comigo, sua mãe não avisou que eu viria hoje? - [pensei] Oque? Sair daqui? Logo agora que eu ia numa festa! Não faço isso desde..
- Acho que ela esqueceu... entra!
- Pai, não vou poder... - hesitei com medo.
- Não vai poder.... (?) - Ele repetiu esperando uma resposta.
- Eu te amo, mas não vou poder ir com você. Já fiz planos pro verão e não quero magoá-lo e... - Tudo bem querdida! - disse ele. Mas não vou abrir mão de passar uns dias com você! Vou ficar por aqui. - completou.
- Que bom que vai ficar por L.A.!!!
- Britt, vou ficar aqui!
- Aqui, aqui?! - Fiz uma cara de preocupada.
- Aqui! Aonde estou! - ele disse.
- Mamãe vai surtar!
- É o que ela sabe fazer de melhor! - retrucou ele. - rimos. Vamos sair pra comer uma pizza!
- Tenho que me arrumar? - indaguei. - Ele deu uma olhada e não precisou nem abrir a boca... subi a escada gritando : Volto em 3 minutos!
Fomos na pizzaria de Greg, um velho amigo do meu pai. Eles pareciam se divertir enquanto eu estava infadada de massa e conversas sobre 1987. Chagamos em casa por volta das 10:45 p.m.
botamos um colchão no meio da sala de video e vimos filmes até pegar no sono. Acordei na manhã seguinte com um barulho na cozinha. Levantei e fui ver quem estava lá a essa hora. Era Christine, minha mãe. Já não tão jovem... mas continuava linda até naquele pijama de bolinhas laranjas.
- Quem é o cara? Não podia ter levado pro seu quarto? Fiquei constrangida! - disse Christine
- Mãe, que cara? - eu disse sonolenta.
Ai meu Deus! Ele te drogou? Você não se lembra? Vem comigo! - me arrastou pela casa e fomos em direção a sala de vídeo... Ela disse: não grita! Vou ligar pra polícia. Dei uma risada, e ela me olhou tentando me decifrar.
- É o Robert. - eu disse.
- Vocês estão namorando? Onde ele mora? - disse Christine.
- Mãe! É o papai!
- O que? Robert Dickinson na minha casa?! Pega água!
- Pra quê? - indaguei.
- Vou acordá-lo. - disse Christine
- Ah mãe, não faz isso c.... - Ela se aproximou do rosto dele e disse:
- Bom dia Robert! - Ele vagarosamente abriu os olhos e Christine derrubou todo seu café em Robert. Ele deu um pulo e gritou: Sua desequilibrada! Maluca! Doi...
- Eu subi a escada gritando: Tô subiiiiiiiiiindo. - Se eu ficasse mais um segundo ali os botaria de castigo. Tomei banho e depois vesti uma blusa cinza, a minha calça jeans preta favorita e meu all star azul. No meu mundo aquele look era perfeito pra todas as horas. Desci a escada mordendo os lábios, cheguei na sala e disse:
- Mãe, preciso falar com você. - Ela estava limpando a sujeira que fizera acordando Robert. e disse:
- Fala Britt...
- É, que eu tenho uma fesss...a palavra não queria sair da minha boca. Uma festa pra ir e..- ela nem esperou eu terminar... Eu me esqueci o quanto ela era exagerada!
- Vamos comprar roupas!!! - disse Christine - Vou pegar minha bolsa e tirar o pijama. Enquanto Christine se ausentava de nós Robert se aproxímava mais de mim. Até que sussurrou:
- Britt! Pergunta a sua mãe se ela quer sair pra jantar comigo esta noite. - não entendi suas intenções, mas disse:
- Vou tentar... - e disparei para o quarto de Christine.
- Mãe, vai sair hoje ?
- Não querida, porque?
- Papai quer levá-la pra jantar... - Não mesmo! - ela disse
- Mãe! É só um jantar!
- Foi isso que o Lobo-mal disse pra chapeuzinho vermelho. - gargalhamos. Vou pensar- ela disse
- Jura?! - falei com um tom estranho de alegria
- Sim!
Mas sem café, né?! [rimos novamente]
- Chagamos ao shopping! - disse Christine. O que ela realmente quiz dizer era:
- Chegamos no meu mundo!
- Que lindo... não olha! - disse ela me virando. Primeiro vamos comprar uma venda! instantes depois voltou e disse:
- Põe isso! - Ordenou ela me passando a venda que comprara num sex-shop. Era tudo muito insano pra mim. - Fiz cara de nojo, mas peguei.
- Experimenta essa.. - disse Christine
- Mas eu não vejo! - retruquei.
- Ah, é verdade! Ela me levou para o provador e me despiu e me vestiu. - fiquei constrangida. Ela disse:
- Está perfeito! - e eu disse:
- Curto demais! - num tom de reprovação.
- Você nem está vendo! - disse já irritada.
- Mas eu sinto! - gargalhamos tão alto que as pessoas na lija deviam estar chocadas! Ela resmungava algo como se fosse uma lista de afazeres e do nada gritou:
- CABELO! Estava louca pra chegar essa parte. Enquanto ela cochichava com a mulher do salão eu tentava descobrir o que ela comprara pra mim.
- Não mecha ai senhorita! - disse me reprovando. - A mulher começou a mecher no meu cabelo e Christine intrometidamente tirou o espelho da minha frente.
1 hora e 45 minutos depois.....

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Livro- Monóico - Cap. 1.1


CAPÍTULO 1






Casulo.






- Acordara naquela manhã e estava tudo estranhamente perfeito, menos eu. Ainda estava ali, vivendo meu ócio de cada dia; Aliás morrendo dentro de mim e sustentando meu corpo. Como? Não sei. Movi meu braço direito para alcançar o rádio-relógio que gritava em cima da cabiceira. Bati com tanta força que pode se ouvir na parte debaixo da casa.
- Ás 06:40 a.m. eu ja estava de pé na cozinha para suprir um vazio fisiológico que me perturbava fazendo meu estômago vibrar estrondosamente. Foi aí que caí na real. A casca estava de pé! Agora só precisava arranjar um jeito de sobreviver dentro dela. pelo menos um jeito de "respirar por aparelhos" tendo alegrias momentâneas, já que meu dia em Los Angeles parecia cada vez mais angustiante e cinza.
- Peguei o ônibus escolar e subitamente olhei para ele. Drew Park. - Disfarcei meu entusiasmo.
- Eu nem sabia direito quem ele era. Sabia de sua exustência, mas não entendi meu entusiasmo. Me peguei olhando pra ele umas 4 ou 8 vezes...perdi a conta. Mas como uma "casca".... até que inteira, mas podre por dentro poderia chamar a atenção de Drew?! Apesar de que ele não era tão popular, e se eu fosse a tal "maçã" do Jardim do Éden nem Adão iria me querer! Automáticamente eu transformaria o paraíso em um point gótico. Pelo menos ainda tinha uma dose de humor.
-Nem acredito que fiz minhas ultimas provas! E convenhamos, me dei super bem. Eu não fazia outra coisa além de estudar. Não tinha um namorado pra sair e nem amigas confiáveis. Estudava pra ter uma carreira brilhante, ser chefe do RH em uma emresa grande e reprovar todos os "ex-alunos" da classe B202 que tentasse uma vaga na empresa. odiava minha turma!
Falava com no máximo 3 pessoas. Clear, Tamara e Alison. As vezes dava um sorriso amargo e um "oi seu idiota" pra Josh.
- Clear era bonita, mas não linda. Sempre participava dos concursos de beleza do colégio e ficava alternando entre 2º e 3º lugar. Até que no ano passado ficou em 4º, ai passou a andar comigo. E eu sei bem o porque. Ela estava sempre se exibindo, e eu morta por dentro.
-Realmente a beleza de Clear era impecável quando estava do meu lado, eu nem ligava. Era seu consolo.
- Britt! - disse Clear num tom cor-de-rosa insulportáve.
- Oi, clear. - respondi.
- Você já comprou seu vestido para o baile?
- hum, não. - Arfei
- Sabe que eu também não?! Vamos amanhã?! será que lilás combina com.. - Desisti de ouvir.
Adoro toda aquela coisa futil, mas não era pra mim. Já tinha me convencido disso desde a 5° série. Culpa de Josh! Mas não quero lembrar do meu desastre social. - Sacudi a cabeça tentando espantar aquela nada doce lembrança.
- Britt, Clear! - gitou Tamara. Nós nos aproximamos .
-Tamara era uma garota tranquila e vegetariana. Sua pele era de dar inveja. Ela desconhecia a palavra acne.
- Vai rolar uma festa lá em casa nesse fim de semana. - disse Tamara.
- Com comidas vegetarianas? - indagou Clear.
- Claro! - respondeu. - Soltei um riso desconfortável.
- Vocês vão, né?
- Quem você chamou além de nós? - perguntou Clear.
- A nossa turma... - eu arfei- .. e o 3° ano.
- Vou! - disse Clear apressadamente.
- Ótimo! E você Britt? Brittany?!
- Estava eu incomodada e tentando fugir dessa pergunta. - Ah, humm... vou ver se apareço.
- Ah, obrigada pelo apoio. - disse Tamara com ironia.
- Aquilo me doeu mais que um banho de larvas vulcânicas... tentei não exagerar minha dor por ter magoado a única pessoa que não fazia eu me sentir o mosntro do lago que só tinha peixes coloridos e saltitantes em seu período fértil. A dolescência.
- Entramos no ônibus de volta pra casa. Clear, eu e Tamara sentamos num único banco, que pela lógica só cabiam duas pessoas.
- Emagreci essa semana! Nem estou apertando vocês. - disse Clear. Tamara prendeu a respiração, encolheu a barriga e fez uma careta. rimos descontroladamente. Até que entrou Drew no ônibus e sentou a nossa frente. os garotos do futebol chamaram Drew pra sentar no fundo do ônibus. Ele não deu muita importância, parecia estar num dia ruim. Deve ter se dado mal nas provas finais. Mas o que eu tenho haver com isso?! Virei-me para Tamara e conversamos até chegar a hora de eu descer. Desci, e achei que estava no lugar errado. Não tinha percebido que a rua em que eu morava estava cheia de seres viventes... e apreciam felizes. Uma bola parou no meu pé e me abaxei para pega-la.
- Oi. - ouvi uma voz.
- Não reconhecia aquela voz, nem aqueles pés imensos. Me levantei com a bola na mãoe vi um rosto angelical e perturbador... os olhos claros faziam contraste com as sobrancelhas gorssas... o nariz fino e perfeito com aboca carnuda e exagerada. Era disconcertante de tão contraditório e inédio. Eu disse:
- O que? - [droga! era tão dificil dizer um oi sua estúpida?]
- Obrigado, pela bola! - Ele disse. - Já nem lembrava que segurava uma.
- Ah, de nada! Você é novo por aqui, né? [claro que ele era novo no bairro] pelo menos assumi o controle da conversa.
- Sim. Me chamo Dereck.
- Sou Brittany. - Aletra D me lembrava alguém... não sei bem cert.. Claro! Drew! Mas por que lembrar dele?
- Então, eu moro na casa verde - disse Dereck.
- Ah, eu na branca...[Burra! Metade das casas da rua são brancas]
- Hum, sei... - porque ele não perguntou: qual casa branca? ele interrompeu meus pensamentos.
- Na 89? - disse Dereck
- Como você sabe?!
- Te vi uma vez lá. Me mudei pra cá á duas semanas. - como eu não tinha percebido? continuamos andando. Cheguei na porta de casa e disse sorrindo e apontando pra porta:
- É, na 89! A gente se vê por ai! - Como se eu saísse do meu casulo. Ele assenou e prossegiu.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A sociedade Moderna.

Gatilho da alma

Não pense que somos livres porque vivemos em sociedades
democráticas. Podemos ser livres para expressar nossas idéias,
mas não livres para pensar.
A sociedade moderna está sempre ditando regras do que devemos
ou não fazer; Liberdade de expressão?! Talvez "modinha", algo
pra se promover. Você não é o seu cabelo, a sua casa, suas jóias
ou mesmo sua roupa. Tudo isso foi ditado por alguém. Feito por
alguém que você nem conhece mas gosta e segue fielmente suas
recomendações.
Usar o que quizer seria ser livre, mas só em pensar no que vão
dizer ... você cria um bloqueio emocional de restrição a você mesmo.
Ao seu "eu".
Os trantornos emocionais, as rejeições, os traumas sociais, as perdas,
as frustrações e os estímulos estressantes, se não trabalhados com
inteligência pelo seu "eu", são registrados como zonas de tensão na
memória.
De acordo com a intensidade desses registros, uma barata pode tornar-se
um monstro enorme, uma pedra pode bloquear o ânimo quando se está
diante dela.
Não recrimino a moda e os esteriótipos da sociedade atual, mas não as sigo
fielmente. Tenho conceitos e princípios que me servem de estímulo quando
dizem que sou "baixo" demais para usar isso ou fazer aquilo.
Podemos ser autores ou vítimas de nossas histórias.... Qual a sua escolha?
Amar á dois; ou por dois?!



Você não pode simplesmente amar pelos dois.

Tem de haver cumplicidade e equiliíbrio; As duas

partes devem amar de forma igual mesmo que pareçam

diferentes. Se um amar o outro demais, vai sufocá-lo.

Se você ainda nem ficou então... [pior] Quando se ama

por dois e se tem o primeiro contato de amor [beijo, tanto faz..]

os pés da pessoa "OBSECADA" literalmente saem do chão!

E no final sempre acabam percebendo que correram atrás

de um vento que não mede sua força e nem tem direção.

Os 50% são mais valiosos do que o 100 nesse caso.

Supere o cárcere da emoção! Mesmo que seja dificil associar

sensibilidade com razão.