Capítulo 6.
- ...Por isso achei aquela voz tão conhecida. Era Alison comigo no carro!
- Vocês sabem onde ele está?! - perguntei.
- Não! - respondeu Dereck. - Olhei para trás e Clear e Drew não se desgrudavam. Foi lindo! Como se eles não se vissem a anos.. O sinal tocou e Clear foi para casa de Drew. Tamara pegou carona comigo e Dereck. Quando chegamos em casa estava tudo muito silencioso. Eu já tinha me acostumado a ouvir a voz de Christine quando eu chegava do colégio, Robert também estava trabalhando.
- Será que ele sabe que nós descubrimos? - perguntei.
- Sim, eu acho.. - disse Dereck.
- Tenho medo do que ele pode fazer... Não entendi muito bem a mensagem. - eu disse.
- Não se preocupe Britt. - disse Dereck me abraçando.
- Vou subir e me trocar! Vai almoçar aqui? - perguntei.
- Você quem vai fazer a comida?! - Dereck perguntou.
- Sim! - eu disse sorrindo.
- Ok! Tenho que me acostumar com sua comida mesmo... Mas vou logo avisando, a melhor é da minha mãe. - eu sorri e subi a escada pensando no que eu ia preparar para ele. E se ele ia gostar. Quando entrei no meu quarto...
- AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH! - gritei. - Pude ouvir Dereck subir a escada bem rápido e quando ele chegou ao meu quarto perdeu a voz, só me abraçou e eu chorei.
- Na parede do meu quarto, no alto da minha cama tinha uma mensagem. A mesma mensagem!
Minha terra, meu céu, meu ar...
- ...Por isso achei aquela voz tão conhecida. Era Alison comigo no carro!
- Vocês sabem onde ele está?! - perguntei.
- Não! - respondeu Dereck. - Olhei para trás e Clear e Drew não se desgrudavam. Foi lindo! Como se eles não se vissem a anos.. O sinal tocou e Clear foi para casa de Drew. Tamara pegou carona comigo e Dereck. Quando chegamos em casa estava tudo muito silencioso. Eu já tinha me acostumado a ouvir a voz de Christine quando eu chegava do colégio, Robert também estava trabalhando.
- Será que ele sabe que nós descubrimos? - perguntei.
- Sim, eu acho.. - disse Dereck.
- Tenho medo do que ele pode fazer... Não entendi muito bem a mensagem. - eu disse.
- Não se preocupe Britt. - disse Dereck me abraçando.
- Vou subir e me trocar! Vai almoçar aqui? - perguntei.
- Você quem vai fazer a comida?! - Dereck perguntou.
- Sim! - eu disse sorrindo.
- Ok! Tenho que me acostumar com sua comida mesmo... Mas vou logo avisando, a melhor é da minha mãe. - eu sorri e subi a escada pensando no que eu ia preparar para ele. E se ele ia gostar. Quando entrei no meu quarto...
- AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH! - gritei. - Pude ouvir Dereck subir a escada bem rápido e quando ele chegou ao meu quarto perdeu a voz, só me abraçou e eu chorei.
- Na parede do meu quarto, no alto da minha cama tinha uma mensagem. A mesma mensagem!
"Se não posso ficar no seu coração... Ficarei na sua mente!"
- Isso já está ficando fora de controle! Vou ligar para polícia... - disse Dereck pegando o celular.
- Dereck como você vai provar que foi ele? - perguntei.
- Tem razão! - disse Dereck desligando o celular.
- Vamos descer! - disse Dereck.
- Ele esteve aqui! E se ainda estiver... Escondido... - eu disse.
- Então, vamos descer! Se ele estiver aqui e nós estivermos na cozinha é bem mais fácil para pegar uma faca. - disse Dereck. - Nós descemos a escada e eu estava muito nervosa. Sentei na cadeira verde- limão da cozinha e Dereck começou a tirar as coisas da geladeira.
- Tem tomate? - ele perguntou.
- Dereck! Você não está com medo?! - perguntei.
- Estou! Mas não sou fraco ao ponto de demonstrar. - ele disse. Ele era a minha fortaleza, se Dereck desabasse eu também desabaria. Ele era meu porto seguro. O mais aconchegante e tranquilo que eu tinha. Tentei não pensar naquilo e disse:
- Sabe cozinhar?
- Claro! - ele respondeu
- O que vai fazer? - perguntei.
- Panquecas! - ele disse!
- Hummmmm! Adoro! - eu disse - Ele sorriu e ficou concentrado nas panquecas. Na hora de cortar o tomate ele batia a faca tão forte sobre o tomate que espirrava para todos os lados. Ele estava transformando seu medo em ódio e descarregando tudo no pobre tomate. Eu deveria fazer o mesmo! decidi não ficar parada e fui fazer um suco de laranja. Depois que almoçamos ficamos vendo filmes...
- Oi crianças! - disse Christine.
- Mãe! Que bom que você chegou... Está tudo bem? Alguém te machucou? Cadê Robert?
- O que houve com ela? - perguntou Christine olhando para Dereck.
- Eu te mostro depois! Tem panquecas no forno!
- Você fez panquecas? - perguntou Christine.
- Hummmmm panquecas! Aonde? - perguntou Robert.
- Não fui eu, foi o Dereck! - dei um sorriso.
- Que amor! - disse Christine.
- Éca! - disse Robert.
- Pai! Está melhor que as suas... - eu disse. Ele sorriu e fo direto atacar as panquecas.
- Robert! Lave as mãos primeiro! - disse Christine. Ouvimos da cozinha ele dizer:
- Droga! Parece minha mãe! - todos rimos
- Christine ficou indignada com o que tinha acontecido no meu quarto. Pedi para ela não contar a Robert porque ele entraria em pânico e ligaria para a polícia, bombeiro, guarda-florestal e tudo mais. Fui me despedir de Dereck e disse:
- Não vou dormir no meu quarto!
- E Robert não vai desconfiar? - ele perguntou.
- Ah, eu falo que tinha um rato e por isso não quis dormir lá! - respondi. - Ele arregalou os olhos e fez uma cara de que estava preparando algo. Eu queria muito saber o que ele estava pensando. Ele me deu um beijo apressado e disse:
- Tchau meu amor! - ele nem esperou eu entrar em casa, saiu correndo. Pensei em gritar: Medroso! Mas achei que ele não me ouviria pela distância. Entrei em casa e me encaixei no sofá menor. Acordei na manhã seguinte e me arrumei. Não estava atrasada! Fui para a cozinha comer e esperar Dereck passar pra me levar.
- Britt?- disse Christine.
- Oi! - respondi.
- Vou te levar hoje! Dereck ligou avisando que não vai ao colégio. - ela disse.
- Porque? - indaguei.
- Não sei! - ela respondeu. - Peguei minha mochila e fui para o carro amarelo canário de Christine. Cheguei na escola e Tamara grudou em mim.
- Hoje eu não vou fazer serviço duplo! Aleluia! - disse Tamara.
- O que? - perguntei.
- Dereck não veio... Então não vou ficar de vela pra dois casais. - eu sorri e nós entramos para a sala de aula. As aulas foram L.C. [ lentas e chatas] Quando o sinal da saída tocou eu dei um pulo da cadeira e arrumei minhas coisas em um minuto.
- Vem com a gente Britt! - disse Drew.
- Ah, não obrigada! Você mora no outro sentido.... Não quero dar trabalho. - eu disse.
- Mas eu vou dar carona para Tamara e ela mora depois de você.
- Ok! - eu disse - entramos no carro de Drew e fomos para minha casa. Clear disse que queria ir ao banheiro. Acabou todo mundo entrando lé em casa. Quando abri a porta vi nos degraus da escada uns dizeres...
- Suba! Suba mais um pouco! Agora vire a direita! - Subi a escada e todos me acompanharam. Tamara estava rindo descontroladamente. Ela fazia isso quando ficava muito nervosa. Virei a direita e me deparei com um cartaz colado na minha porta que dizia: