segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Capítulo 4 - parte 2


Capítulo 4








Sonhos Fotografados





- Oh meu Deus! Dereck? Como? - disse Christine.

- Surpresa! - disse Dereck.

- Eu vou ligar para Robert, temos que comemorar! - disse Christine saindo do quarto.

- Mãããe! Manda ele sair do meu sonho.... - eu disse.

- Acho que ela não ouviu! - disse Dereck.

- Sério?! - eu disse. - Dereck levantou da cama e me puxou até a porta do meu quarto me abraçou e disse:

- Não! É melhor descer a escada como gente normal... - descemos a escada e fomos para a casa de Dereck. Chegando lá Mel começou a nos bombardiar comperguntas...

- Por que não avisou que já estava solto? Po rque você fez isso? Por que não veio pra casa? Ela já sabe? - disse Mel.

- Sabe, mas acha que é um sonho. - escutei uma risada no fundo. Era Robert. Maheli a irmã do meio de Dereck estava na escada parada e em menos de um segundo ela apareceu na minha frente me batendo com um vento estrondoso que fez meu cabelo voar e disse:

- Isso é sonho?

- Ai meu Deus! Eu preciso mesmo acordar... - Maheli me pegou pela mão e comecei a ver seu rosoto se dividir em partículas como o de Dereck e do nada aparecemos no quarto de Dereck. Nas paredes havia milhares de fotos minha dormindo. Todas no alojamento da faculdade. Eu comecei a acreditar naquele sonho...

- Dereck tirou todas essas fotos enquanto você dormia. Ele se teletransportava toda noite para o seu alojamento para te ver dormindo, já que não podia contar a você sobre isso. - disse Maheli.

- Então... Quando eu via Dereck no meu quarto era... Não é possível! - eu disse.

- Brittany! Você vai perder seu jantar romantico com Dereck em Paris!- disse maheli.

- Então Paris não foi um sonho?! - indaguei.

- Não! - respondeu Maheli.

- Eu quase... Ai meu Deus! Eu quase me suicidei ! - falei quase gritando.

- Vem comigo! - disse Maheli. - Ela novamente segurou em minhas mãos e fomos diminuídas em partículas e em menos de um 10 segundos estávamos no quarto dela. Ela abriu o guarda-roupas e disse:

- Acho que essa é bem Paris! Não acha?! - disse ela levantando uma calça Jeans.

- É bem Paris mesmo. - eu disse.

- Comprei lá! - disse Maheli.

- Seus pais deixam você ir fazer compras em Paris?! Ah esqueci! Você se teletransporta... - eu disse. - Maheli pegou em minhas mãos e me teletransportou para o banheiro.

- Você se teletrasnporta pra tudo? - perguntei.

- Só quando estou com atrasada. [quase sempre] - disse ela.

- Sabia que eu fico tonta?! - reclamei.

- Não seja malvada... Vá se trocar e desce senão vai perder a viagem.

- Fiquei um pouco asustada com tudo aquilo. Eu quase me suicidei, meu namorado se teletrasnporta e eu não sei controlar meus sentimentos sobre o assunto. Vesti a calça jeans azul super skinny que Maheli me deu, botei uma regata branca também de maheli , um bolero manga longa preto e um scrapin preto. Desci a escada com medo dos comentários que fariam. Menos do de Maheli e Dereck.

- Ah, ta linda! - disse Maheli.

- Essa frase é minha! - reclamou Dereck.

- Você estão atrsados... - disse Robert.

- Vamos?! - disse Dereck.

- Sim. - eu disse dando a mão a ele.

- Não! Espera! - disse Maheli. - ela se teletransportou e voltou com um laquê. Apontou para a minha cabeça e começou a espirrar litros daquilo no meu cabelo. Cheguei a ficar sufocada.

- Obrrigada! - eu disse.

- Pra não estragar o cabelo... Sabe como é.. Vento, partículas...

- É, eu sei. - eu disse.

- Mãe, posso levar eles?! - disse Maheli para Mel.

- Não! Deixa de ser metida garota... Eu já sei me teletransportar sozinho...

- Aposto que é tão desajeitado que vai se teletransportar para um chafariz!

- Só porque você fez isso não quer dizer que todos cometam a mesma gafe Maheli. - disse Robert. - Vi as bochechas fartas e pontilhadas de Maheli ficar vermelhas e tímidas. - Todos riram e nós nos teletransportamos.

- Pai eu sou um exemplo ! Não precisa sair contando isso... - disse Maheli.

- Vai atender a porta menima! Sem tele...- disse Robert. - Maheli deu dois passos olhou para trás e disse:

- Já estou cansada! - se teletransportou com tanta velocidade que sumiu da casa. Robert foi atender a porta e do lado de fora estava Christine e logo a trás Maheli com o cabelo cheio de capim.

- Tom! Britt passou aí? - disse Christine. Tom não sabia o que dizer seus olhos ficaram nervosos como o de Dereck. Ele fez sinal para Christine entrar, olhou para Mel e disse:

- Sim! Ela e Dereck deram uma saída... - disse Tom batendo a porta. A campanhia toca novamente e Tom vai atender. Ele abriu a porta e Maheli estava lá, em pé com o cabelo ainda com capim.

- Entra "esxemplo"! - disse Tom.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Capítulo 4 sonhos fotografados.


Capítulo 4.






Sonhos fotografados.
- Não importa! Você não iria acreditar mesmo...- disse Dereck.

-Claro que importa! Você sai da cadeia e não avisa seus pais, vai para New York e me traz até Paris, tudo isso antes do dia terminar e você diz que não importa?! - eu disse gritando.

- Britt você disse que confiava em mim... - disse Dereck.

- Ai meu DEUS! Você está foragido?! - perguntei.

- Não, eu fui solto! - disse Dereck.

- E eles te deram dinheiro por ter te prendido injustamente? - perguntei.

- Não. - disse Dereck.

- Então... Dereck, quem era o cara que estava falando com você quando eu estava vendada? - perguntei.

- Meu pai... Foi ele que me trouxe aqui com você e ele me emprestou a grana para bancar o jantar romântico... - disse Dereck.

- Ah, sei. E o Tom agora é mágico! - eu disse com ironia.

- Não exatamente... Mas ele pode se teletransportar.

- Dereck? Você não parou de ver desenhos? - eu disse.

- Britt, eu te trouxe aqui justamente por isso. Pra te contar a verdade...

- Que verdade? Que você ainda vê desenhos animados e acha que a vida é um? - indaguei.

- Os menbros da minha família sofrem de uma anomalia genética. Quando temos um sonho intenso ou sentimos que alguém que é ligado á nós está em perigo, nós conseguimos nos teletransportar. E como sosmos descendentes de franceses e toda essa história começou aqui... Achei que deveria te contar aqui. O nosso campo de força, onde somos mais forte está aqui em Paris. Na torre Eiffel. Quer ir lá? - disse Dereck.

- Nossa! Daria uma ótima história em quadrinhos... - eu disse rindo.

- Só se a mocinha aceitar o convite. - disse Dereck.

- Ok! Eu vou! - eu disse. - Fomos andando até a torre, não tinha muito movimento de pessoas e o Sol estava deixando a tarde para a neblina gelada da noite tomar conta do ambiente. Mas ainda estava claro. Quando chegamos na torre Dereck começou a tremer compulsivamente.

- Você está bem? - perguntei.

- Sim, evoluindo. - disse ele.

- Que pena o elevador está ruim. - eu disse.

- Não se a mocinha aceitar ser teletransportada. - disse Dereck.

- Claro! Seria ótimo! - eu disse debochando da situação. - Dereck me abraçou e ainda estava tremendo. Eu não sabia mais o que me fazia balançar, se era Dereck com aquela tremedera ou o batuque que meu coração fazia com medo de ser mesmo teletransportada. Depois vi seu rosto se partindo em minísculos pedaços e um vento estrondoso veio sobre nós. Fechei meus olhos e senti meu corpo se desfragmentando em partículas e em segundos estávamos no alto da torre.

- Ah, que isso?! - gritei.

- Calma! - disse Dereck.

- Calma nada, me tira daqui! Eu ja devia ter desconfiado pela neblina... - eu disse.

- Dominei, dominei! Evolui! - gritava Dereck feliz.

- Dereck isso não tem graça! - eu disse.

- O que? Se teletransportar? - perguntou ele.

- Teletransporte... Sai logo do meu sonho! Eu vou pular da torre! Assim eu vou acordar com o susto e ainda vou crescer alguns centímetros. - eu disse indo para a beira da torre Eiffel.

- Brittany não faça isso! - disse ele com autoridade e já nervoso.

- Faço sim! O sonho é meu! - eu disse abrindo os braços para me jogar. Tirei o pé esquerdo da barra que separa o chão da torre do nada doa ar que me faria cair como uma maçã podre. A maçã pecadora do Jardim do Éden. Dereck se aproxímou e eu me joguei. Foi uma sensação desesperadora e ao mesmo tempo feliz. Pela primeira vez na minha vida eu estava me arriscando. Mesmo que num sonho. Dereck se jogou logo atrás de mim, consegiu me agarrar e ...

Caímos no meu antigo quarto, em cima da minha cama, na casa de Christine.

- Sai de cima de mim! - gritei. - Dereck tapou com a mão a minha boca para que ninguém nos ouvisse. Tarde demais. Christine abriu a porta e disse:

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

segunda parte do Cap 3


Capítulo 3









Olhos Fechados.
- Dereck vendou os meus olhos e eu disse:

- Jantar?

- Sim! - respondeu Dereck.

- Mas ainda está de tarde e eu nem almocei... - eu disse.

- Não vai querer perder o voo, né? - ele disse.

- O que? Você é maluco! Está me levando para onde? - gritei.

- Isso! Fala mais alto, as pessoas na rua ainda não sabem que eu sou um ex presidiário e que estou te raptando.... - disse Dereck num tom irônico. - Eu sorri baixinho e ele disse:

- Entra aí!

- Onde? - perguntei.

- Ah, desculpa! Esqueci que você não está vendo.... Foi só um teste ... - disse ele me colocando dentro de um carro. A sensação de adrenalina no meu corpo era notória, mas eu me traquilizava sempre que ouvia a voz de Dereck. Ele me abraçou e depois emudeceu.

- Fala alguma coisa Dereck, que angustia! - eu disse.

- Não vai dar tempo! - disse ele.

- O que? Não vai dar tempo de que? Do jantar? - perguntei.

- De chegar em... Quase que eu falo! - É melhor ficar quietinha Brittany. - ele disse.

- Isso não é justo! Eu tenho que saber onde estou indo. - reclamei.

- Não! Você não precisa saber muito sobre mim, apenas confiar. - ele disse.

- Ok. Não quero mais saber de nada... - fiz cara de choro e cruzei os braços.

- Chegamos! - disse ele.

- Mas ainda não está á noite.... - eu disse.

- Quer dizer que a srtª está vendo?! - disse Dereck.

- Claro que não! É só calcular o tempo! - eu disse. - ele me ajudou a sair do taxi e ele tirou minha venda. Estávamos em frente ao aeroporto de New York. Entramos e ele continuou mudo. Tentei decifrar seu olhar , mas era impossível... Ele ficava mudando o alvo á cada segundo. Não consegui acompanhar seu olhar misterioso e lindo.

- Droga! Está atrasado ! - gritou Dereck.

- O que foi?! - perguntei.

- O voo está atrasado. Vamos perder nossa reserva no restaurante... Tive uma idéia! - ele pegou o celular e parecia falar com o sr Colck. Depois de tagarelar uns 5 minutos ele olhou pra mim e disse:

- Confia em mim?!

- Claro! Você acha que eu estou aqui porque? - eu disse.

- Ótimo! - disse ele botando a venda novamente.

- Ah, essa tortura de novo?! - perguntei reclamando. - ele pegou na minha mão e fomos andando sei lá praonde....

- Pronto?! - ouvi a voz de um homem dizendo com Dereck. Aquilo me fez sentir repulsas e uma vontade de gritar terrivel. Mas eu tinha que confiar em Dereck. Ele não me faria mal, nem mesmo pelo fato de ter ficado na cadeia por minha causa.

- Claro! - disse Dereck. Ele me abraçou e sussurrou no meu ouvido:

- Vai doer um pouquinho... - quando eu pensei em responder senti outros braços envolvendo a mim e a Dereck que estávamos abraçados. Senti minha cabeça girar e uma sensação de cair de uma montanha russa de 25 metros de altura. Meu estômago já estava fraco de tanta fome e com aquele balanço ele ... ele veio a desfalecer dentro de mim. Pensei em reanima-lo porque eu queria muito esse jantar com Dereck, mas ele não colaborou. Senti meus pés batendo no chão numa velocidade feroz que fazia minhas pernas tremerem e o chão parecer de borracha.

- Você está bem? - perguntou Dereck.

- Acho que sim! - eu disse só para não estragar o jantar.

- Obrigado! - disse Dereck. - e o homem disse:

- Direi isso quando Mel cortar meu pescoço. - senti um vento forte e depois uma calmaria e Dereck disse:

- Pode tirar a venda. - Sinceramente eu tinha medo de tirar a venda. Fiz uma cara de enjoada e disse:

- Agora?

- Sim! - disse ele entusiasmado. - pelo seu estusiasmo achei que não teria nenhuma bizarrice me esperando abrir os olhos. Tirei a venda e ainda estava tudo escuro.

- Por que está escuro? Você não cansa de suspense não é? - eu disse quase gritando.

- Britt! Seus olhos estão fechados. - disse Dereck. Eu sorri com indiferença e levantei minhas mãos até os olhos. Realmente, estavam fechados. Eu não conseguia abrir.... Comecei a entrar em desespero...

- Dereck não consigo abrir... Não consigo! - eu disse quase socando os meus olhos.

- Calma, calma... Foi a velocidade em que viemos e a pressão da venda nos olhos! - disse ele na maior calma.

- Ah, só foi isso! E eu nem gosto de enchergar mesmo.... Dá pra abrir os meus olhos?!- gritei.

- Dereck segurou em minhas mãos e foi me conduzindo a um lugar perto de onde estávamos. Ele me soltou e eu disse:

- Agora vai me deixar sozinha e sem ver... - arfei.

- Eu estou aqui! - disse ele. Senti suas mãos molhadas nos meus olhos e aquilo foi fazendo meus olhos desgrudarem... Abri os olhos e estava tudo meio embaçado, mas ainda assim eu sabia onde eu estava... Sim eu sabia. Era inconfundível! A linda e amada cidade das luzes. Onde eu sonhava ir quando termisanasse a faculdade...

- Se eu não estiver sonhando isso aqui é PARIS! -eu disse.

- Não está! - disse Dereck.

- Que lindo! - eu disse abraçando Dereck.

- Voltou a enxergar bem rápido heim... - disse ele.

- Paris é inconfundivel meu caro. - eu disse

- Como está se sentindo? - perguntou Dereck.

- Como se estivesse passado num processo de coação! Me senti num funil para humanos... Foi terrível e agradavel. - eu disse.

- Acho que ainda da tempo de aproveitarmos o por-do-sol antes do jantar. - disse Dereck.

- Como chegamos tão rápido?! - perguntei. - Ele ficou apreensivo e senti um nervoso tomar conta dele. Os olhos dele pareciam duas rodas de um carro veloz a 180 por hora.... - ele se preparou para responde, pegou minha mão como se fosse impedir que eu fugisse e disse:



sábado, 28 de novembro de 2009

Capítulo 3 Olhos fechados



Capítulo 3









Olhos fechados.





















- Cheguei no alojamento e avistei uns envelopes no chão. Um dos envelopes era de Tamara dizendo que estava feliz na faculdade de moda e outro era de Dereck. Abri nervosamente e comecei a engolir as palavras na carta. Aquela letra horrível dele era tão linda. No final da carta ele disse que a polícia constatou os crimes antigos que Alison havia cometido.


- Meu Deus haviam crimes antigos! [pensei]


- A polícia havia absorvido Dereck e o assassinato passou a ser legítima defesa. - quando eu li essa parte larguei a carta e liguei para a casa dos Colck's. Na primeira chamada eu já fiquei impaciente achando que não tinha ninguém em casa. Três toques e...


- Alô? - eu ouvi dizer na outra linha


- Srª Colck Dereck está ai - perguntei.


- Não Britt! Porque?


- A srª não sabe? Ele foi solto!


- Sério? - perguntou ela.


- Eu não iria brincar com isso. Acabei de receber uma carta... Mas como a srª não sabe se as cartas demoram uns 2 á 3 dias para chegar aqui ?
- Porque eu mesmo trouxe a carta! - Me virei lentamente e cada movimento que meu corpo fazia eu sentia como se estivesse numa montanha russa preste a desabar....


- DERECK!!!! - ele me apertou como uma lata de sarduinha. Nunca percebi a força que ele tinha... Depois que ele me deixou respirar eu olhei pra ele e ele disse


- Eu te amo! - Aquelas palavrinhas mágicas que a gente espera ouvir no momento certo, pela pessoa certa. E eu tinha certeza de que era o momento e a pessoa certa.


- Também te amo. - eu disse.


- Vamos casar?! - disse Dereck. - Olhei para ele com uma cara de surpresa e disse


- Vai com calma....


- Não quero te perder outra vez! - ele disse


- Não vai! - eu disse.


- Vamos sair pra jantar fora....


- Dereck, você ainda não foi em casa? Sua mãe não sabe que você foi solto? E como arranjou dinheiro pra vim pra cá assim que saiu da cadeia? - eu disse.


- Meu Deus! Pra que tantas perguntas? Não está feliz em me ver? - disse Dereck


- Claro que estou! - eu disse


- Então, vamos jantar fora? - disse Dereck.
- Vamos! - eu disse.


- Então terá que usar isso... - ele disse pegando uma venda e botando nos meus olhos.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Narcótico 2º parte cap 2

2ª parte do Cap. 2






















Casa de quem.







[Brittany]



- Na outra linha eu ouvia uma respiração ofegante e preocupada, até que disseram:

- É da casa de quem?

- Como da casa de quem? Você quem ligou! - reclamei.

- Desculpa! - disseram e desligaram.

- Gente estúpida! - eu disse botando o telefone no gancho. - Estava tão cansada que não tinha o mínimo de vontade de arrumar toda aquela bagunça. Amanhã é domingo e tenho uns 5 trabalhos para terminar... Minha tarde em Los Angeles me fez sentir como um pêndulo. Aquele sentimento de culpa por Dereck estar naquele lugar horrivel voltou á tona. Era como se o chão que eu pisava, fosse o mesmo me apoiava. Dereck era meu chão no olhar crítico e irônico de Melanny.

- Eu fingi que estava super normal quando vi Dereck naquele estado. O que vi foi demais, vazou por toda selva do meu ser. E nada, nada dentro de mim ficou intacto. Mesmo que ele não vá bem... Algo sempre me dizia que o sofrimento dele o fazia crescer, ir mais além... Não existe amor sem medo. Amo, e quero meu amor bem, mas ninguém nunca ficou 24 horas com o namorado! Como saber se ele está bem? Amar e temer. E entre esses dois sentimentos complexos estou eu.

- Acordei na manhã seguinte e fui arrumar a casa. Liguei o som e tocava "No one", a letra daquela música disparava flechas ponti-agudas sobre meu corpo. Até que para um dia sofredor e trabalhoso a noite chegou bem rápido.... Para o meu desespero!

Quem não tem pra quem se dar o dia é igual a noite. Tempo parado no ar.... Calor, insônia...

- As vezes sinto vontade de comer sonhos, de sonhar comidas ... Sou o avesso de uma cantiga. E ninguém nunca se importou, até porque meus sentimentos estão sempre á deriva... Num mar escuro e silêncioso, que me alisa a alma e me corta o pescoço. A água salgada do mar que penetra na minha pele me fez sentir repulsas de mim mesma. As vezes finjo ser forte, as vezes até acredito.







Segunda-Feira



- Hoje tenho que apresentar 3 dos 5 trabalhos que eu fiz ontem...

- Srtª Dickinson por favor.... - disse o Professor de literatura. - Era a minha vez! Eu não sabia bem o que estava fazendo mas fui lá na frente para apresentar meu "glorioso" trabalho.

- Comecei a ler:




Me vejo trancada

Pela culpa de ter te trancado

Te faço visitas, mas o que eu preciso

é me visitar e me entender

Tento cavar um túnel para chegar até você

E é quando eu descubro que só estou

afundando em mim mesma

Já que me sinto uma criminosa

Sairei pelas ruas roubando sussego das senhoras

Um pouco de paz interior

Marco um encontro comigo mesma

E acabo me dando um "bolo"

Um bolo sem sabor!

Me convenço de minhas tolices

E cancelo as visitas

Não sou mais uma delicada formada

Agora brigo por um pouco de sorriso

Planejo uma fuga em massa

Uma rebelião qualquer

que me devolva a graça

Aqui dentro, dentro de mim

Esse Sol quadrado não me aquece

O brilho dos meus olhos vão se acinzentando

E finalmente me entrego a noite que me entorpece.




- Laura se entregou aos prantos. Só ela sabia o que eu sentia....


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Narcótico- Cap 2 - Casa de quem


Capítulo 2








Casa de quem.



- Fiquei frustrado por nãoconseguir sonhar com Britt. Acordei furioso comigo mesmo, querendo me bater. Hoje é sábado e espero ver Britt entrando pelas portas enferrujadas desse lugar tenebroso. Estou lendo um livro para passar o tempo. Coração de papel, o nome. E esse livro só me fez querer ainda mais está perto dela. Minha vida é única e curta demais. Menos para minha mãe e para os cremes anti-rugas dela.

- Conto ou não? Como será que Brittany reagiria ao saber que eu posso me teletransportar?

- Acho que devo contar... Aliás se eu aparecer no alojamento do nada ela no mínimo vai achar que está louca e vai querer se suicidar. Estou decidido!

- Fiquei olhando os ponteiros no rolégio um correndo atrás do outro. O maior sempre o mais apressado. Eu ficava na torcida: Vai menor! Pega o grandalhão. - Coisa de quem não tem o que fazer. Eu me vi dentro daquele relógio. Eu podia correr o mundo inteiro só em pensamento, mas eu tinha que permanecer naquela moldura. Pessoas tem que me ver lá. Eu sou um ponteiro corredor, apressado. Mas prisioneiro. Um ponteiro que corre nun lugar, num só destino, sem descançar. Correrei para Brittany assim que eu me dominar.

- Meus olhos estavam saltando de alegria e meus dedos não parava de dançar entre as grades da cela. Estava na hora das visitas! Sai da cela com os pés ligeiros e pensei:

- Ah se eu soubesse... Já estaria no pátio! Antes de todos! - Cheguei no pátio e lá estava meu pai,minha mãe e.... Uma cesta com comida. Não era essa fome que eu sentia! Eu estava sedento por Brittany. Sedento por um olhar dela, um sorriso... Quaquer coisa.

- Oi mãe! Oi pai!- eu disse.

- Oi querido! Trouxe torta de maçã! - disse Melanny mãe de Dereck.

- Hum parece delicioso! - eu disse tentando não passar frustração no tom de voz. - me virei para Tom e disse:

- Quando você vai cumprir?

- Não sei! - respondeu Tom

- Como não? Eu preciso!

- De que? - perguntou Mel

- Mãe vou ser franco! Nós precisamos contar a Britt que eu posso me teletransportar, assim ela vai poderme ver toda a noite.

- De jeito nenhum! - reclamou ela.

- Eu avisei... - disse Tom.

-Mas...

- Mas nada Dereck! Você não sabe o perigo que ela vai correr se souber disso! - disse Mel

- Perigo? - indaguei.

- Sim! Você acha que nós podemos nos teletransportar e que ninguém nunca vai perceber? Da nossa mesma família existe os Impulsif rêveur . Eles são uma forma não evoluída. Nós somos evoluídos. É claro que você ainda vai sofrer essa fase de evolução.... Muitos anos atrás nossa família foi dividida entre os Impulsif rêveur e os l'esprit battant. Os Impulsif rêveur que não evoluíram se revoltaram por não conseguirem se teletransportar por pensamento só por sonhos intensos e hoje eles caçam os l'esprit battant. Para matar. Se Brittany souber de uma virgula dessa história ela será uma ísca para chegar até você. - disse Mel.

- Ah eu sabia! Estava bom demais! - eu disse.

- Mas nós não temos notícias de um desses ah tanto tempo... - disse Tom.

- Isso que me preocupa! - disse Mel

- Por isso estávamos sempre de mudança? - perguntei

- Sim, querido. - disse Mel.

- Nós podemos voar? - perguntei.

- Dereck! Não somos super-heróis de quadrinhos... - disse Mel

- Mas temos uma força incrível! - disse Tom

- Os Impulsif rêveur são mais fortes, até porque eles não gastam energia se teletransportando pela mente. - disse Mel

- Dereck quer ver Brittany hoje? -perguntou Tom. - sem pensar eu respondi:

- Claro!

- Tom! Não pode.. - disse Mel que foi interrompida com uma doce voz.

- Estou atrapalhando? - me virei lentamente querendo não acreditar.

- Brittany?! - indaguei abraçando ela e lhe beijando. - Ela estavalinda num vestido branco de verão, com o cabelo solto e óculos escuro.

- Dereck que saudade! -disse Britt.

- A visita está quase no fim... - disse Mel resmungando.

- Ah, desculpa! Eu cheguei agora porque eu esqueci o quanto Los Angeles é quente! Vim toda agasalhada e passei numa lojinha para comprar esse vestido. Por isso me atrasei.

- Não importa! Só de está aqui... - eu disse.

- Suponho que está com fome! - disse Tom. - Brittany fez que sim com a cabeça e nós sentamos para comer. A torta estava uma delícia mesmo. Mas era o sabor de Brittany que estava rechiando minha boca ... O horário de visita acabou e eu me despedi de todos. Rápidamente peguei um bolinho e botei no bolso. Eu sempre sinto fome de madrugada. Fiquei lembrando cadaminuto daquela visita e quando me dei conta ja estava na hora de dormir. Aproveitei que não tinha ninguém me vigiando e as luzes estavam apagadas para pegar o bolinho. Estava com tanta fome que come quase sem mastigar. Uma coisa dura ficou intalada naminha garganta e eu comecei a ficar sufocado. Nãoconseguiapedir ajuda. Achei que eu entraria para a estatísticas de Japoneses que morreram comendo Onishiro. Mas eu nem sou japones....

- Lembrei da visita de hjoje epensei:

- Pelomenosvou morrer feliz. Lembrei de Brittany e do seu alojamento. Comecei a tremer sem ar... Meus olhos se fecharam e eu apareci no alojamento de Brittany. Fui para a cozinha e peguei uma garrafa dágua. Bebi econsegui fazer com que aquela coisa descesse... Depois que consegui me recompor fui correndopara o quarto dela....

- Desperdício! - gritei.- eu estava no quarto do alojamento de Brittany, mas sem Brittany. Ela não voltou pra cá! Deve está na casa de Christine. Juntei as mãos, fechei os olhos e tentei me teletranportar. Nada! Deitei na cama de Brittany segurei seu livro com força e nada.... Depois de mil tentativas resolvi ligar pra casa.

- Alô? Pai?- eu disse.

- Dereck? - perguntou Tom.

- Sim, sou eu. Pai eu preciso da sua ajuda.. Estou em Nova York no alojamento de Brittany.

- Ela está aí? -perguntou ele.

- Não! Ela não está na casa de Christine não? -perguntei.

- Ela foi pra Nova York. - respondeu Tom. - eu fiquei radiante e derrepente...

- Vamos! - disse Mel na porta do quarto.

- Mas Britt vai chegar e...- ela me agarrou e em segundos nós estávamos na cela.

- Durma bem querido! - disse Mel.


Brittany



- Nossa! Eu juro que arrumei esse lugar! Parece que aqui mora um garoto, um adolescente que não lava suas cuecas.... Ecá! [pensei] - Fui para a cozinha e achei a garrafa de água jogada na pia, derramando litros de água.... Fui para o quarto e vi meus livros na cama e o lençol todo amarrotado, olhei para o lado e vi o telefone fora do gancho. Peguei o telefone e tinha alguém na linha....

- Alô? - eu disse.

Dedicado!

Janara
Janara
Grande menina
Pequena mulher
Nem sempre bem humorada
Mas cada sorriso seu é uma dádiva
Suas bochechas arrebitadas e pontilhadas
fazem um contraste desconcertante com
seus olhos luminosos
Olhos que contém mil estrelas
Seus cabelos cheios de ondas
Vai se esticando e se encurtando á
cada passo que ela avança
Eles não precisam ser maior e nem menor
Só precisam subir e descer
Dançar de acorodo com o vento que
bate em seu rosto e espalha alegria
pelo canteiro de flores
Sua pele branca é como partículas
minúsculas de neve
Formando um corpo
Se engana quem acha que
ela é fria como tal
Em suas bochechas pontilhadas
existe um rosado fumegante
Que aquece o corpo e a mente
Ela consegue passar por um caminho
de terra sem fazer rastros
Mas quando ela passa por uma vida
Ela fica permanente
No corpo, na alma, na mente
Como um astro
Como o Sol da manhã perfeita
Como a Lua de uma noite estrelada
E se algum dia ela for embora
Não tente encontrá-la
Porque ela é dela
Vive vivendo para ela
mesmo que por todos
seja amada.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A Bella e a Fera.

A Bella e a Fera.
Canção de amor faz meu olho transbordar
Poema de amor faz meu peito acelerar
Como numa corrida
Uma corrida inutil que não há vencedor!
Onde no final sou eu contra eu mesmo
Lutando pelo seu amor
Mas pra quê lutar se sou eu quem vai ganhar?
Você dissera que seria muito difícil o seu amor conquistar
E te olhando assim, tão longe
Pareço acreditar
Mas a distancia vai se incurtando acompanhandocada
a batida desacelerada no meu peito
E te olhando assim, tão perto
Chego a ficar cego
Ainda assim consigo ver que
O seus olhos transbordam como os meus
Seu coração bate como o meu
E que as gotas de suor em minhas mãos
Não são frutos da minha imaginação
São lágrimas
Salgadas e sofridas
Cada gota representa uma ferida
Da fera ferida
Que não mediu esforços e nem a dor da Bella
Numa perturbada despedida.

sábado, 21 de novembro de 2009

Sentimentos, universo e eu

Sentimentos, universo e eu


Eu brigo todos os dias
Eu faço as pazes todos os dias
Eu fico cantarolando antigas cantigas
Que ninguém há de gostar
Que ninguém nunca gostou
Sou um contra-regra de quase
todas as situações
Me sinto farto desse espetáculo interminável
Sou um ator que não sabe mentir e nem fingir
Dividindo o imenso palco da vida com mentirosos
e fingidores de excelência
Sou um poço seco
Com umagota d'água
Sou um rio que desagua no mar
E vira oceano
Oceano que talvez você nunca conhecerá
Se conheceres, tome cuidado com
os bancos de areia
Eles podem te afundar no meu
ifinito particular
Onde estou perdido sabe-se lá Deus
há quanto tempo
Sou um poeta a pleadir
Sou nada dispensável
Sou tudo o que eu preciso
Sou o meu universo
O meu paraíso
Onde não se consegue viver
e nem respirar
Sem um lápis e uma folha para rabiscar.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Segunda parte; Narcótico. [monóico]


Cap 1










Impulsif rêveur





- Alô? eu disse

- Dereck! u te amo... E eu não quero te.. Ai nem sei .. Eu ...

- Calma Brittany! - eu disse.

- Desculpa, é que eu ... Eu precisava dizer isso á você. Minha ultima carta foi um erro. Eu ainda te quero mais que a minha própria vida, mais que o meu futuro incerto...

- Que bom ouvir isso! Sabia que á três dias atrás eu.. - ela me interrompeu dizendo:

- Sonhei com você. Exatamente uns três dias atrás. - disse Brittany.

- Como foi o sonho? - perguntei.

- Não me lembro muito bem, mas eu sei que o sonho me fez te sentir de novo. Foi tão real, apesar de eu não ter te tocado. - disse Brittany.

- Me conta!

- Ah, eu só lemvro que vi você na minha frente e você estava tremendo muito. Devia ser efeito das alucinações, tinha tomado cinco comprimidos de calmante de uma só vez.

- Continua! - insisti.

- Você tremia e .... Ah, lembrei! Você apontava para a minha mão, quando olhei para a minha mão e vi a fita eu levantei a cabeça para te dizer algo e vc tinha sumido. Foi aí que eu acordei e vi a fita na minha mão. Foi tudo muito louco e....

- Acabou o tempo! - disse o carcereiro.

- Só um minuto! Por favor! - eu disse para o carcereiro.

- Dereck é melhor eu desligar. - disse Brittany.

- Eu também sonhei! A mesma coisa... quero dizer... Sonhei? Não sei! A fita estava comigo..

- O que?- perguntou Brittany.

- Acabou o tempo! - eu disse para o carcereiro.

- A fita estava comigo! Como ela foi parar aí? Ela é... - o carcereiro pos a mão no gancho do telefone e desligou a ligação. Me levou para a cela e disse:

- Quando eu digo que acabaou; Acabou!

- Passei a manhã toda pensando naquilo. Eu aceitaria o fato de está ficando maluco, mas como... Como Brittany sabia das coisas, do sonho, a fita ficou com ela... A fita era mágica?! Não entendo. O relógio anunciou alegremente a hora das visitas. Fui para o pátio e vi meus pais chegando.

- Mãe Brittany disse que sonhou comigo três dias atrás e foi o mesmo sonho. E ela me mandou a fita por carta.... A fita se teletransporta? - meu pai chegou bem na hora e disse:

- Ele já sabe?

- Tom! Por favor...

- Sei de quê? - perguntei.

- Ah, nada querido! - disse minha mãe.

- Mãe, não me enrola! A srª sabe sobre o teletransporte da fita? Eu estou maluco? Vou ter de sair da cadeia para uma clínica de reabilitação? - eu disse.

- Acho melhor contar a ele. - disse Thommas.

- Você conta! - disse a srª Colck.

- Filho é.. Você sonhou com Brittany...

- Tudo erradao! - disse a srª Colck

- Gente me explica!- eu gritei.

- Querido, você não sonhou com Brittany! - disse a srª Colck.

- Você é muito direta! - disse Thommas.

- É assim que deve ser.... Quando você sonhou com Brittany... Você sentiu seu corpo tremer? Sentiu tonturas? Seus olhos estavam pesados? - disse a srª Colck.

- Sim mãe! Senti tudo isso.., E depois eu me vi no quarto da Brittany e depois aconteceu de novo e eu acordei aqui e sem a fita.

- Você é um impulsif rêveur. - disse Thommas.

- o que? - perguntei.

- Impulsif rêveur é o ínicio de uma fase de teletranportação. Na verdade daqui ha um tempo você será um l'esprit battant. Nossa família vem da França. Somos vítimas de uma anomalia genética que até hoje não foi explicada. Nós podemos nos teletransportar com um pensamento profundo, mas como você ainda é um impulsif rêveur.... Você só vai conseguir se teletransportar por sonhos intensos... Ou se sentir que alguém que você ama está em perigo. Nós sentimos o perigo se aproximar minutos antes de acontecer algo com algumas pessoas. Isso poderia ser interpretado apenas como liberdade extrema, mas você tem que cumprir sua pena aqui... - disse Thommas.

- Quer dizer que eu posso me teletransportar e passar rapidamente por mínimos buracos na malha do tempo-espaço e chegar a qualquer cidade, qualquer edifício, qualquer lugar que minha mente desejar. Em um piscar de olhos, poder me teletransportar de um lado para o outro do planeta e logo voltar para onde estava – eu pode assistir a 20 pores-do-sol em uma tarde, posso tomar café da manhã em uma esfinge egípcia, passar o dia surfando na Austrália, depois aparecer em Paris para jantar e comer a sobremesa no Japão?!

- Isso mesmo. Mas você se empolgou um pouco Dereck.... Você só é um Impulsif rêveur. - disse a srª Colck.

- Ah, ta. Não acredito! - eu disse.

- Que horas você dorme? - perguntou Thommas.

- Pai, não... - eu disse

- Vou aparecer! - disse ele.

- Que ótimo! Eu, Brittany e minha família loucos numa clínica. Será esse o nosso fim?! - eu disse levantando as mãos ao céu. - Meus pais foram embora e eu fiquei ansioso pela a hora de dormir, mesmo não acreditando no que ouvira de tarde. As luzes foram se apagando e nada de Thommas chegar. Eu levantei e fui até a grade. Fiquei bisbilhotando.... Eu tinha certeza de que meu pai iria pagar algum guarda para deixa ele entrar.

- Me esperando? - ouvi uma voz atrás de mim. Dentro da cela. Me virei e estava escuro o homem me tocou e num picar de olhos estávamos em minha casa. Eu não acreditei. Era meu pai. Ele foi na cela e me teletransportou para casa. Fiquei pasmo ao saber que era tudo verdade.

- Porque não me contaram antes?

- Nós ficamos com medo de você se teletransportar da prisão e não querer mais voltar. Se vocÊ não cumprir a pena os....

- Mas se vocês me contassem isso antes eu teria me livrado da prisão! - eu disse com raiva.

- Querido! Eu... - interompi minha mãe dizendo:

- Me lava até Brittany.

- Não! Ela não pode saber. - disse Thommas.

- Então me leve de volta para a prisão! De que me vale essa droga de teletransporte afinal?

- Filho... - disse a srª Colck.

- Mãe! Eu só quero ficar só e pensar sobre tudo isso. Vocês não poderiam ter escondido isso de mim. Eu tenho o direito de saber o que eu sou! - eu disse.

- Meu pai me tocou e quando abri os olhos estva na cadeia. Ele se virou e disse:

- Depois te levo na Brittany. - disse Thommas.

- Quando? - perguntei.

- Hoje não dá! Sua mãe me mataria... - disse Thommas.

- Amanhã? - perguntei.

- TALVEZ! - ele disse sumindo.

- Eu fiquei lembrando de toda a conversa e lembrei:

- Sou um Impulsif rêveur! [Sonhador Impulsivo] É isso! Eu só tenho que sonhar com Brittany, um sonho intenso. Como se fosse a ultima vez que eu tivesse essa oportunidade... Mas como? Eu tenho que aprender a sonhar com Brittany todas as noites até dominar meu talento... Aberração?! Ah, essa coisa. O que eu mais quero agora é sonhar com Britt.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Livro Monóico - Cap 11


Capítulo 11







Sonhando acordado.





[Dereck contando os fatos]



- Eu não queria acreditar no que estava acontecendo. Meu único de não me entregar de vez e apodrecer na cadeia era Brittany... Apesar de eu insistir para ela viver sua vida e me esquecer... Eu ainda a quero tanto quanto antes.

- Depois que li a a carta que Brittany me mandou eu fiquei sem reação. Depois comecei a tremer estrondosamente. Lembrei de quando eu era criança. Minha mãe dizia que essa tremedeira era pelo meu problema de sonanbolismo. Mas eu tinha certeza de que isso só a contecia quando eu ficava muito, muito, muito nervoso. Não importa como, raiva, emocionado, timidez... Eu tremia.

- Senti meus olhos fecharei e pensei que era meu fim. Depois de me atormentar com o pensamento de morte , pensei:

- Acho que cumpri minha missão na terra. Talvez eu só tenha vindo para salvar Britt das mãos de Alison... Seria um pecado tão grave me apaixonar por ela? - Meus olhos tremeram junto com meu corpo e começaram a se fechar, segurei a ultima foto que Brittany me dera. Ela estava sentada na cama com uma pilha de livros a sua volta. Meus olhos se fecharam e...

- Comecei a ter alucinações. Brittany estava na cama deitada com uma das mãos molhada. Eu não sabia se devia acordá-la. E se fosse uma despedida? [pensei]

- Tirei a fita azul que ela me deu quando fui para a prisão e enrolei em sua mão. Fui subindo os olhos para o lado esquerdo da cama, onde havia uma mesinha. Na mesianha havia também uns livros e em cima dos livros tinha um pote de remédio caído. Peguei o remédio e vi que era calmante. Associei a carta com os remédios.

- "Decidi ser nada sem você. Adeus!"

- Não era possível Brittany tinha tomado vários remédios para se suicidar! Tentei acordá-la mas não consegui nem chegar até ela. Meu corpo tremia novamente. Meus olhos insistiam em fechar. Comecei a lembrar da prisão e da minha tremedeira antes de eu aparecer no alojamento de Britt. Como era possível eu ter alucinações tão reais se eu nem mesmo sabia como era o alojamento dela. Só via por fotos... Meus olhos estavam se fechando e eu vi os olhos da Britt se abrir.... Tremi tão forte e acordei na manhã seguinte na cadeia. Sem a fita azul!

- Meus pais vieram me visitar de tarde e eu contei o que havia acontecido. Minha mãe desconversou e disse que por eu amar tanto Brittany era normal as alucinações. Eu sabia que era um sonho, mas tinha dúvidas se eu estava acordado.



Se passaram três dias...



- Fiquei preocupado por não ter notícias de Brittany. Meus pais sempre diziam que ela estava bem e no final diziam:

- Dereck ela está seguindo a vida dela. Tente superar! - Eu sabia que eles nem tinham perguntado para Christine ou Robert que nunca mais vieram me visitar... A tarde foi L.C.

Lenta e chata! O relógio no corredor apontava 9:45. Hora das cartas! Eu temia ficar mais uma noite sem notícias dela. O carcereiro passou pela minha cela duas vezes e nem olhou para mim, fiquei meio cauteloso em perguntar se havia uma carta para mim. Ela voltou e disse:

- Você é Dereck Colck?

- Sim! - eu disse imediatamente.

- Pra você. - disse ele estendendo uma carta. Era de Britt! Eu tinha certeza. Rasguei o envelope com tanta força que rasgou também um pedaço da carta. Fiquei tão preocupado com o pedaço faltando que nem olhei o envelo, juntei os papeis e comecei a ler. No final da carta estava escrito.

p.s.: Fique com a fita para me sentir quando sentir saudade.

- Sacudi o envelope e caiu a fita azul. A mesma fita que ela usou no baile. a fita que ela me deu quando que fui preso, a fita que eu dei em suas mãos no sonho... - Achei que eu estava maluco. Comecei a gritar para o carcereiro que eu queria fazer uma ligação. Ele disse que não poderia. A hora de dormir já se aproximava. Todos tinham que dormir ás 10:30. Eram 1o:22. Não adiantou a insistencia. Enquanto eu insistia o ponteiro do relógia não parava de rodar e fazer minha angustia ainda maior.

- 10:30 ! - disse o carcereiro. - Cai no chão da cela de joelhos. E disse:

- Amanhã bem cedo!

- O que? - disse o carcereiro.

- Posso fazer essa ligação amanhã bem cedo?- perguntei.

- Veremos. - disse ele andando.

- Eu precisava saber como a fita foi para com Brittany. Eu precisava saber...

[Amanheceu!]

- Dereck Colck? - disse o carcereiro me acordando.

- Oi. - eu disse levantando da cama dura, fria e pesonheta.

- Acho que você não vai precisar ligar...

- Porque? Eu faço tudo o que o sr ... - ele me interrompeu dizendo:

- Tem uma ligação para você. E tem que ser rápido... É de Nova York.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

sobre as águas









MORRER NA AREIA OU ANDAR SOBRE AS ÁGUAS?


2
Então contendeu o povo com Moisés, e disse: Dá-nos água para beber. E Moisés lhes disse: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao SENHOR?
3
Tendo pois ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado?
4
E clamou Moisés ao SENHOR, dizendo: Que farei a este povo? Daqui a pouco me apedrejará.
5
Então disse o SENHOR a Moisés: Passa diante do povo, e toma contigo alguns dos anciãos de Israel; e toma na tua mão a tua vara, com que feriste o rio, e vai.
6
Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel.


Deus tem ministrado muito essa palavra no meu coração. Nessa passagem em que o povo está sedento e começa a contender com Moisés, Deus diz:
"...e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas e o povo beberá."

Só ha um jeito de beber de Deus. Você precisa se esvaziar... Se esvaziar de si mesmo, do seu EU, das dores, desilusões, da religiosidade, do pecado...
Nós sentimos sede várias vezes por dia! Na vida espiritual também é assim.
Quando nós perdemos de 1% á 2% de água do nosso corpo nós sentimos vontade de nos saciar, de beber algo que nos deixe aliviado. Se você perder " deixar" todos os dias 1% á 2% do seu pecado, daquilo que te aflinge, daquilo que te afasta de Deus e começar a se saciar com as águas do espirito, você verá as coisas acontecerem na sua vida. Não falo de promessas materiais, mas você começará a conhecer a Deus. E só ha uma forma de nos achegarmos á Deus. Quando começamos a buscar, a nos saciar com as águas espirituais, começamos a querer estar mais próximo de Cristo.
Só existe uma forma de se aproxímar desse Deus. Ele é um Deus grande; Ele é um Deus de misericordia, graça e de bondade. Saiba de uma coisa, tem um jeito de se aproximar Dele. Não é de qualquer jeito. Quando nos achegamos e comtemplamos a glória do Senhor e a grandeza do seu amor... Só tem uma atitude que a gente consegue ter... De se render e de colocar a cara no chão.

Outra passagem também sobre águas que eu amo é a de Lucas 8, 22-26


E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num barco com seus discípulos, e disse-lhes: Passemos para o outro lado do lago. E partiram.
23
E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma tempestade de vento no lago, e enchiam-se de água, estando em perigo.
24
E, chegando-se a ele, o despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, perecemos. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e cessaram, e fez-se bonança.
25
E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?
26
E navegaram para a terra dos gadarenos, que está defronte da Galiléia.

As vezes é tão difícil seguir em frente com o barco balançando. Com ventos incessantes que não nos deixa descançar. Mas quando nós temos um sonho e uma inesgotável fé , nós temos a certeza de que não nascemos somente para viver. Mesmo que os ventos nos façam tremer, temos a certeza de que Jesus está no nosso barco. E quando nós começamos a pensar que o mar bravio irá nos engolir, Jesus se levanta, acalma o mar e nos faz andar sobre as águas.
Quantos querem andar sobre as águas?
O bom de andar sobre as águas é que no caminho, apesar de encontrarmos ondas gigantes e ventos perturbadores. No caminho olhando para Jesus nós temos uma certeza... Nós estamos caminhando para o centro da vontade de Deus. E é nesse lugar que devemos ficar.
E depois que você se esvazia e se enche de Deus. Depois que você passa pelo mar bravio e vive no centro da vontade de Deus, Ele começa a te usar para dar frutos.

Salmos 92 . 12,13 e 14

12
O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano.
13
Os que estão plantados na casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus.
14
Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos,

Muitas vezes a nossa vida é comparada como a de uma árvore. Mas você tem que saber que tipo de árvore você é.
A Tamarguei é uma árvore que nasce nos desertos. Ela só cresce com a água da chuva... Imangine você sendo uma Tamargueira no deserto de Deus. As suas raízes não são profundas por isso ela não consegue encontrar o rio que passa debaixo da terra. Ela é praticamente infrutífera.
Olhe em sua rua, no seu bairro. Há muitas árvores grandes, vistosas, frutíferas... Essas árvores são exemplos para nós. Deus não faz nada sem um propósito. Essas árvores tem raízes que se estendem até um lençol de águas que passa por baixo da terra. Por isso mesmo no calor elas estão grande, lindas e dando seus frutos. Mas cada uma no seu tempo.
Quem sabe o inverno chegou e a árvore está sem folhas, não mais linda e sem frutos.
Assim também acontece comigo, com você. Há tempos que passamos por tantas coisas que achamos que a primavera nunca chegará, mas essas árvores infrutífera, sem folhas por causa do inverno são verdes e vivas por dentro. Elas tem uma esperança. Um sonho. Uma fé inesgotável. E dentro de nós está a nossa esperança. Jesus está dentro de nós, no seu coração, na sua mente, te falando coisas a todo o momento... Através de hinos e palavras. Ele é a esperança que um dia nossa primavera irá chegar.
Na palavra de Deus diz que áquele que crer do seu interior fluirão rios. Fluirão! Não é uma coisa forçada... E que você possa ser um canal que flua rios de alegria, amor e bondade. Que você possa inundar vidas e transbordar cada vez mais da água que corre do trono do Senhor.

[Espero que com essas mensagens você possa refletir mais sobre sua vida com Deus e descobrir o que ele quer de você, para que você nasceu.... Morrer na areia ou Andar sobre as águas?]

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Livro Monóico - Capítulo 10


Capítulo 10











Monóico.

-
- Hoje eu acordei e senti uma leve vibração no estômago. Achei que era fome, mas lembrei que hoje seria o baile. Os dias se passaram tão rápido que eu nem percebi...

- Meu Deus! O baile é hoje! - gritei levantando da cama e descendo a escada correndo, fui ver se Christine ainda estava em casa. Em vão!
- E agora? - eu disse. Como se alguém pudesse me responder algo. Era “ tecnicamente” O meu primeiro baile! Liguei o computador do quarto e digitei no google:
- Alice no país das maravilhas!
- Apareceu milhares de imagens. Eu queria ficar idêntica a ela. Imprimi uma das imagens, me arrumei e sai de casa. Não sabia bem para onde ia... Fui para o shopping e chegando lá lembrei do salão que Christine me levou, pedi a mulher que me deixasse igual a imagem.
- Depois da maquiagem fui até ao balcão de acessórios do salão e comprei uma fita azul para por no cabelo. Quando eu estava pronta e me sentindo Alice....
- Como eu vou embora? [pensei] Liguei para Christine e perguntei se ela podia me buscar. Ela ficou brava por eu ter atrapalhado a terapia dela... Não custava nada! Ela faz essa terapia três vezes na semana e uma no sábado!
- Ela chegou no shopping por volta das 5:40 da tarde. Entrei no carro e ela disse:
- Almoçou? Sim. Acordei tarde vim para o shopping e almocei por aqui... Depois vim fazer a maquiagem. - respondi.
- Hum mm.- Christine estava com raiva.
Pode ligar o ar? - perguntei
Não está tão calor! - ela disse
Mas eu posso soar e estragar a maquiagem. - reclamei.- Ela ligou o ar de má vontade, ficamos quietas durante todo o tempo em que estávamos no carro.
Desculpa mãe! - eu disse enquanto ela fechava a porta do carro.
Tudo bem! Não quero brigar com você, só temos mais alguns dias juntas em Los Angeles. - Ela sorriu e me abraçou.
- Me ajuda com a roupa? - perguntei.
- Claro! - ela respondeu.- Fomos para o meu quarto e conversamos até escurecer. Christine me ajudou a botar a roupa sem estragar o cabelo e a maquiagem. Ela tinha umas técnicas acrobáticas estranhas!
- Dereck chegou 5 minutos depois de eu me arrumar... Desci a escada e abri a porta.
- Você está linda! - disse ele.
- Você também! - eu disse agradecendo.
- Mal posso esperar pela nossa dança de Rei e Rainha! - disse Dereck. - Eu sorri e nós fomos para o carro.
- Quando chegamos as luzes na quadra eram tão intensas que me envolvia por inteira. Encontramos Clear e Drew dançando com um coelho e cartola... Só podia ser Tamara!
- Que bom que chegaram! - disse Tamara.
- Um coelho! E ele fala! - disse Dereck.
- Coelhaaaaaa! - gritou Tamara. - Nós rimos e fomos para mais perto do palco, estava começando o show da banda The Gossip. Tamara é fã incondicional da banda.
- Eu vou subir no palco! - disse Tamara.
- Não pode! - eu disse.
- Eu posso! - disse ela indo em direção aos seguranças que barravam a subida até o palco. Nós ficamos observando... Tamara sussurrou algo no ouvido de um dos seguranças e ele liberou a passagem. Ela assistiu o show do palco. Dereck e Drew já tinham se mandado para pegar bebidas. Eu e Clear ficamos no meio da muvuca tentando não pular enquanto todos insistiam em nos levantar com pulos de energia que não nos contagiavam. Quando o show terminou o diretor disse:
- E daqui a pouco saberemos quem você escolheu para Rei e Rainha do baile! - Minha barriga vibrou mais que nunca, senti minha testa umedecer e por impulso comecei a procurar por Dereck.
- Clear sabe onde os meninos foram? - perguntei.
- Eles foram pegar bebidas perto do banheiro masculino. - disse Clear. - Fomos para a porta do banheiro masculino esperar os meninos... Eles voltariam para pegar mais bebidas! Mas que lugarzinho para por bebidas. [pensei] Eles saíram do banheiro e eu fiquei um pouco confusa... Dereck e Drew estavam com a mesma fantasia de Romeu! Até a máscara que cobria o rosto era igual! Quanta criatividade! [pensei]Chegou a hora! - disse o diretor. - Eu apertei a mão de Dereck e ouvi o diretor Twinner dizer:
- E o rei do baile é..... É.... Dereck Colck! - Dereck soltou minha mão e foi para o palco receber a coroa. Ele não tirou nem a máscara para por a coroa! Ele queria mesmo ter a dança triunfal comigo.
- E a rainha desse ano é.... É..... Meu Deus! É ela mesma?! Brittany Dickinson! - disse o diretor.
- Eu fui em direção ao palco e quase tropecei na escada. Eles me coroaram e anunciaram a dança do rei e rainha....Nós estávamos dançando e eu disse:
- Nós estamos aqui! Como você quis.... - A música foi acabando e logo começaram a tocar Britney Spears... Provavelmente Clear estava indo para o centro da pista para rebolar. Peguei a mão de Dereck e o puxei antes que a multidão nos impedisse de sair dali. Corri com Dereck para a parte dos fundos da escola e ficamos debaixo de uma árvore. Aquela árvore que Dereck adorava. Monóico!
- Eu te amo.... E … Ah, quero ficar velhinha do seu lado! - eu disse. - Dereck abaixou a cabeça e eu disse:
- Tudo bem? Está passando mal? É a garganta? Fala alguma coisa! - eu disse.
- Der repente veio outro garoto com uma fantasia de Romeu e começou a bater em Dereck que pra se defender também bateu no garoto. Eu demorei para raciocinar. Não fui programada para esses momentos... Peguei o celular e mandei uma mensagem para Clear.
- Clear vem para os fundos do colégio. Preciso de ajuda! Drew vai matar Dereck!
- Depois de alguns minutos apareceu Clear e Tamara.
- Meninas me ajuda! - eu disse.
- Mas Drew disse para mim que ia na casa dele pegar o cartão do hotel que ele tinha esquecido.... - disse Clear.
- Pára Drew! - gritou Clear.
- Parar com o que? - disse Drew atrás de Clear.
- Drew?! - perguntei.
- O tal Romeu olhou para trás e Dereck deu um chute em suas costas que o fez cair. O romeu caído avistou a mangueira de incêndio do colégio e quebrou o vidro... Tirou a mangueira e bateu com a ponta de ferro da mangueira na cabeça de Dereck. Eu, Clear, Tamara e Drew fomos socorrer Dreck que estava caído no chão.
- Acorda Dereck! Por favor! - eu gritava chorando.
- Britt olha para trás! - disse Drew. - eu me virei de vagar e estava pronta para voar no pescoço do Alison. Só podia ser ele.... Quem tentaria acabar com Dereck? Tentei me conter e fui subindo os olhos devagar …
- Dereck? - indaguei. - Dereck estava de pé me olhando e chorando. Eu levantei e o abracei o mais forte que eu pude.
- Você está bem? Onde você estava? - perguntei.
- Ele me prendeu no banheiro! Eu vi vocês dançar... Não quis interromper o seu momento.. Que era para ser nosso! Eu queria mais que tudo aquela dança! Ele me tirou isso... E eu vim atrás de vocês para bater nele...
- Olhei para trás e Drew tinha tirado a máscara do garoto que estava no chão inconsciente. Era Alison! Fiquei pasma ao ver o sangue saindo de sua cabeça e disse:
- Ele esta´... - não consegui terminar a frase.
- Drew olhou para mim e disse que sim com a cabeça. Abracei Dereck e não consegui parar de chorar. Foi quando eu vi chegar uns guardas que faziam a segurança do baile... Eles fizeram um interrogatório e depois chamaram a polícia. Eles levaram Dereck e eu dei a fita azul que eu usava no cabelo para Dereck. Ele acenou com as mãos algemadas segurando a fita. Foi horrível.
- Ele me pediu para avisar a mãe dele. Liguei para Christine desesperada e pedi para que ela avisasse aos Colck's. Fui para delegacia com Drew , Tamara e Clear. Nós demos nosso depoimento. Eles não acreditaram muito...
- A família de Dereck chegou e todos me olhavam como se eu fosse a culpada de tudo. Depois que os Colck's foram embora eu fui até a cela de Dereck e disse que esperaria o tempo que fosse preciso para ter ele de volta. Ele beijou minha mão e disse:
- Borboletas não vivem presas... Sabia que elas só vivem 24 hs?! A vida é curta minha borboleta. Se eu não sair daqui rápido você vai ter que aprender a voar... - ele me fez chorar ainda mais. Drew me levou para casa...
- Christine me encheu de perguntas quando eu cheguei... Eu não tinha cabeça para responder. Fui para o meu quarto e não consegui dormir, o que me tranquilizava era o fato que advogado Dereck já tinha. Seu pai. Mas comecei a pensar que é bem mais difícil ter um pai advogado.
- O pai pode mentir para ver seu filho bem... Já se passava das 4 da madrugada e tomei 3 comprimidos calmantes para tentar dormir. Finalmente estava pegando no sono. Amanhã eu teria que está de pé bem cedo para ajudar a sra. Colck e dar força para Dereck. Agora eu seria o seu porto-seguro.
- No dia seguinte recebi a notícia de que Dereck ficaraia por tempo indeterminado. Liguei para a sra. Colck e fomos para a delegacia... Exigi ver Dereck! O guarda disse que o horário de visitas erá só a tarde. De tanto eu insistir ele acabou me levando até Dereck.
- Você já sabe?! - disse Dereck me olhando. Seus olhos retratavam dor e desespero.
- Sim! - eu disse.
- Você está livre para voar minha borboleta! - disse Dereck.
- Não vou sair de Los Angeles sem você! - eu disse.
-Brittany! Por favor....
- Não vou! - eu disse.
- Você precisa ir para faculdade. E os seus sonhos?! Você vai ser uma ótima publicitária! - disse Dereck.
- Não vou! - eu disse.
- Brittany se você não for.... Olha, quando eu sair daqui e não puder dar uma vida boa para você... Não quero ser o culpado por estragar sua vida.
-A sra. Colck chegou e começou a falar com ele, depois me chamou para ir embora. Eu acenei para Dereck e ele balançou a fita azul que eu dei para ele.
- Passei esses últimos dias tentando convencer meus pais de que eu poderia trancar a faculdade e voltar mais tarde. Que tudo o que eu precisava agora era de Dereck. Eles me disseram que Adolescentes não morrem de amor!
- Britt. Sentiremos sua falta! - disse Christine.Eu não consegui dar tchau... Não conseguia falar... Só chorei! Ainda estava magoada com meus pais e comigo mesma por não ser forte o bastante para ficar com Dereck.
- Embarquei no avião e em 4 horas eu estava em Nova York. Não estava pronta para aquilo... meu coração não estava aquecido o bastante para não congelar na competitiva Nova York.
Tentei me concentrar nos estudos e me desligar de Los Angeles. Nem para os meus pais eu ligava... Decidi ser mais dura com as pessoas. Não queria amar alguém e depois ter esse alguém roubado de mim. E de todos... Dereck é o REI!
Ele ganhou meu coração... Eu mandava fotos e cartas para Dereck. Ele queria saber minhas notas e como eu estava indo na faculdade.... Se eu conheci um garoto. [ Arfei] - Ele sempre dizia nas cartas que queria que eu melhorasse minha caras na foto. Que eu estava parecendo uma lagarta ao invés de borboleta. Hoje recebi um nova carta. E no final estava escrito...
p.s.: Ainda te amo.
- Aquilo me fez sentir que eu precisava voltar. Mas agora era impossível! Estava cheio de provas e as férias seriam daqui á 5 meses... Eu precisava ver Dereck. Mas achei melhor desistir desse amor... Nem ele e nem eu suportaríamos tanto tempo separados.
- Escrevi um poema de despedida :
Eu sou um coração sofrido
Sou vela sem rumo num mar de mistério
Sou dia de tormenta que a tudo fustiga
Sou sol radioso que só sabe aquecer.
Sou o amor, sou o ódio, desilusões e esperançasContradições...
Sou toda contraditória, não me explico, não me explicam...
Sou chuva caindo fina por sobre telhados
Sou fogo crepitando na lareira
Sou alegriaSou sofrimentoMas nunca, indiferença...
Sou dentro de mim, sou fora de mim, sou o mundo todo
Sou a onda que vem, tímida chegando, mas que volta correndo para o seu mar...
Sou borboleta, sou pássaro, sou luzEncantamento, liberdade, momentos.
Mas também sei ser treva, vazio, abandono
Sou uma casa, pequena por fora e imensa por dentro
Tenho segredos, recantos secretos, que a ninguem mostro e nem mostrarei
Sou criança e sou mulher
Sou lágrimas contidas, sorrisos contidos, ternuras contidas.
Sou o fogo que queima e a àgua que refrescaSou aquela que sofre, mas afasta o sofrer
E principalmente, sou forte!
Sou folha que cai, antes de chegado o outono
E sou semente que germina sem ser semeada...
Sou lamentos, soluços, lembranças, tristezas
Mas ao mesmo tempo sou momentos felizes
Sou o raio que cai, escolhendo o lugar:
sem ferir, sem matar
Consigo passar e não deixar marcas de meus passos
Consigo chegar e não me fazer presente...
Sou perfume antigo, fragrância evaporadaSou nuvem, sou céu, sou espaço
Sou o rio que passa tranquilo e sou o mar bravio
Sou natureza, sou natural, sou eu
Sou um livro aberto, mas ao mesmo tempo cheio de imprevistos
Desafio os riscos, enfrento-os e me sinto mais completa
Sou a calma mas também sou a afliçãoSou um ser que pensa, que transmite, que absorve
Sou alguém que sofre sem querer sofrer
Sou alguém que espera sem ter o que esperar
Sou nesgas de sol e momentos sombrios.
Eu consigo ser assim. Ser tudo e não ser nada.
Resolvi ser nada sem você.
Adeus.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Livro Monóico - 2ª parte do cap 9


Segunda parte do Capítulo 9










Brittany no país das maravilhas.





- Com muito medo e atormentada com os sonho eu disse:

- Alô?

- Britt? - disse a pessoa na outra linha. Estremeci!

- Quem é? - perguntei.

- Como quem é? Foi você quem ligou!- responderam.

- Dereck? - perguntei.

- Não! - disse a pessoa. Eu gelei e mordi os lábios.

- Quem é? - perguntei pronta para bater o telefone.

- O seu Romeu! Sou eu Britt... - disseram

- O que houve com sua voz? - perguntei.

- Não sei.... Acho que o problema de garganta é de família! - ele disse rindo.

- Já foi ao médico? - perguntei.

- Não! Acordei assim! - disse Dereck.

- Então você não vai poder ir com a gente, né?- eu disse.

- Claro que vou! - respondeu ele.

- Assim? - eu disse.

- Assim como? - perguntou ele.

- Igual o pato Donald! - respondi.

- Engraçadinha... - ele disse

- Aprendi com você. - eu disse. - Nós rimos e ás 11:00 hs da manhã estavam todos me gritando. Desci a escada correndo e quando abri a porta estava fazendo um Sol infernal. lhei pra eles e disse:

- Espera só amis um pouquinho que eu esqueci... - Nem completei a frase e fui entrando de novo. Eu não tinha que trocar de roupa. Peguei uma calça skinny preta, uma regata cinza, um lenço azul para o pescoço e por fim meu all satr azul predileto! Saí novamente da casa e eles disseram:

- Vai lá Dereck! Tranca a porta... Rápido.

- Não sei pra quê tantan pressa! - eu disse entrando no carro. Tamara não parava de falar na fantasia que ela usaria no baile. Drew e Clear ficaram cantarolando... Ela sempre achou que sabia imitar a Mariah Carey. Pra falar a verdae... Quem nunca tentou dar um agudo da Mariah? Entrei no meio da música fazendo backvocal e Drew estava fazendo o som do teclado... Sei lá que instrumento era, mas estava bem desafinado. Drew e Dereck brigaram o tempo todo pela fantasia de Romeu e Clear disse:

- Meninos! Saiam da vitrine.... Aqui dentro tem centenas de fatasias de Romeu. Só que Ju... - eu vi ela correndo e se aproximando de um vestido, corri a trás dela para alcança-la.. Não deu! Ela pegou ovestido e a vendedora disse:

- Esse é o ultimo querida. Vai levar? - eu fiquei pasma!

- Senhora, isso é truque! Nós sabemos que tem muitos vestidos desses lá dentro. Você só disse que é o ultimo para ela poder comprar... - eu disse para vendedora.

- Senhorita! Esse é o ultimo! - ela disse. Clear foi para o provador e eu torcia para que nao desse nela. Era quase impossivel não dar... Se ficasse grande ela iria diminuir na costureira, e se ficasse pequeno e não desse nela... Não iria dar em mim. Olhei para as outras fantasias e avistei a fantasia de Alice no país das maravilhas. Peguei a fantasia e fui para o provador, fiquei lá por alguns minutos e Dereck bateu na porta pedindo para eu sair para vê-lo. Sai do provador e todos dissera:

- Britt, você está linda!

- Sério gente?! - perguntei.

- Sim! Mas vem me ajudar a escolher uma cartola! - disse Tamara.

- Você é pirada, né? - perguntou Drew olhando para Tamara.

- Você é idiota e eu não falo nada! - respondeu Tamara. - Dereck bateu palma e disse:

- Quem será que ganha? Romeu Idiota ou O coelho sem cartola? Façam suas apostas!

- Coelha!!! - gritou Tamara.

- Calma Tammy... - eu disse levando ela para escolher uma cartola.

- Saímos da loja e fomos para o cinema. O filme era bem legal! [ Pova de fogo] Era esse o nome do filme. Era a história de um casal que estava a se divorciar... Eles brigavam muito, mas o marido achava que não passaria disso. Ele se deu conta de que estava perdendo a esposa quando chegou em casa e não viu as coisas dela. Ele entrou no quarto e em cima da cama havia uma papelada, ele leu tudo e aquilo era o contrato de divorcio. Ela tinha ido embora! [Foi uma das cenas mais tristes] Lembrei de Robert e Christine.

- O homem saiu de casa desesperado e acabou indo a uma igreja. Tinha se passado dois meses e ele ainda sofria pela separação. Até que um dia ele sou be que sua ex-sogra estava com muitas dificuldades e que a ex-mulher não estava conseguindo suprir... Ele tinha um sonho de comprar um barco lindo e grande. Foi por isso que ele começou a deixar a mulher de lado. Por um sonho egoísta e material. O dinheiro que ele guardara para comprar o tal barco ainda estava no banco. Ele retirou o dinheiro e comprou remédios e alimentos para a mãe de sua ex-mulher. Quando ela descobriu quem tinha feito aquilo.... Ela foi imediatamente ao encontro dele e eles se reconciliaram. Foi lindo!

A felicidade está dentro de nós. Ela é percebida quando temos uma realização. Mas as pessoas buscam a felicidade por um caminho mais curto, satisfações momentâneas. Elas acham que comprando algo é uma boa maneira de suprir o vazio e a carencia que existe no coração. Mas o que é material não é emocional. Felicidade é sentimento, amor é atitude.

- Fomos para casa e eu dormi pensando no filme! Dereck achou que era de ação pelo nome... Mas eu vi ele derramar umas lágrimas na hora da separação do casal.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Livro Monóico - Capítulo 9

Capótulo 9
















Brittany no país das maravilhas.






- Nossa! - disse Dereck.


- Vamos?! - disse Robert interrompendo meu momento de glória.


- Claro! - eu disse. - Fomos para o carro de Robert e ele botou uma música muitobrega para tocar no rádio do carro, até Christine odiou a música. Chegamos ao restaurante, nos sentamos e Dereck disse:


- Que bom que veio sem colar! - Eu fiz uma cara de desentendida mas sabia que ele tinha alguma coisa em seu bolso... Aquele volume não era normal .. eu dei uma risada. Ele tirou uma caixinha do bolso e a abriu, dentro dela havia um lindo colar que iriame deixar mais linda e brilhante naquela noite perfeita.


- Isso é para provar o meu amor. - disse ele botando o colar em meu pescoço. Me deu um beijona testa e abriu outra caixinha... Dentro dela havia uma pulseira.. Fiquei pasma! Ele iria me dar uma loja de jóias...


- Christine... Posso?! - disse ele pegando a mão de Christine.


- Ai meu Deus! - disse Christine maravilhada.


- Você é uma mulher incrível. - disse Dereck botando a pulseira em Christine.


- Dereck é linda! Obrigada! - Ela olhou imediatamente para Robert e disse:


- Está vendo? Sou uma mulher maravilhosa e se você não comprar uma mais cara que essa pra mim não vai dormir mais comigo.


- Obrigado garoto! - disse Robert irôncamente.


- De nada! - disse Dereck.


- Não tem presente pra mim? - perguntou Robert. - Dereck olhou meio sem graça e Christine disse:


- Coitado Robert! Ele deve ter gastado toda a mesada nessas jóias.... E que mesada! - disse ela sorrindo e alisando a pulseira.


- A noite foi mágica! Eu, a borboleta rainha. A minha tuppeware, meu príncipe e.. E... Robert.


Ele era a parte humana do meu conto de fadas. Fomos para casa e eu dormi como uma criança... Acordei na segunda-feira e Christine disse que cuidaria de todos os detalhes da minha ida para a faculdade. Fui para a escola com Dereck e minha fantasia ainda era tão real que eu cheguei ao ponto de criar um roteiro para mim e meus amigos. Não queria que aquilo acabasse...


- Não teve aula de fato. Pegamos nossas notas e fomos liberados.


- Vocês vão de que? - perguntou Tamara.


- Não sei! - disse: Clear, Drew e Dereck juntos.


- E você Britt? insistiu ela.


- Não entendo... - eu disse. - Eu estava ocupada demais no meu país das maravilhas para pensar.


- Qual fantasia você vai usar no baile? - perguntou Tamra.


- Qual o tema? - perguntei.


- Contos! Qualquer história infantil... Qualquer personagem... - disse ela.


- É isso! - eu gritei interrompendo Tamara que levou um susto.


- Isso o quê? - perguntou ela.


- Vamos de Alice no país das maravilhas. - eu disse.


- Eu vou ser o coelho! - gritou Tamara.


- Alice é uma garotinha... Ela tem par romântico?! - disse Clear.


- Vamos de Romeu e Julieta. - sugeriu Drew.


- É isso aí... Romeu! - disse Dereck.


- Por mim tudo bem Romeu! - eu disse apertando a bochecha de Dereck.


- Espero que PARIS não apareça! - disse Clear. Nós rimos e fomos para uma lanchonete perto do colégio.


- Quem vai amanhã para o colégio? - perguntou Tamara.


- Eu não vou... Já passei em tudo. - eu disse.


- Quem vai? - ela insistiu.


- Ninguém Tamara! - disse Clear, Drew e Dereck juntos.


- Vamos compra nossas fantasias amanhã então! Estou ansiosa para ser uma coelha! - disse Tamara. Levantei da cadeira e bati com o garfo no prato que estávamos comendo pizza, todos pararam e me olharam...


- Metade de mim é amor, e a outra metade... [fiz um suspense] e por fim disse: Também!


- Que lindo Britt! - disse Tamara.


- É do livro Alice... - eles me interromperam dizendo:


- ... no país das maravilhas. Já sabemos!


- Me empresta? - disse Tamara.


- Você vai ler em 6 dias? - perguntei.


- Ok. Eu baixo no computador... Nem queria mesmo... - ela disse. - Nós rimos e fomos saindo da lanchonete. Achei ter visto alguém nos vigiando, mas não falei nada. Fui dormir com aquilo pulsando frenéticamente na minha cabeça...


- Dereck não vai! - eu disse.


- Britt! É melhor você me esquecer... Segue sua vida.- disse ele.


- Não posso! Não sem você...- eu disse.


- Vai ser melhor assim. - Ele foi se afastando e uma agonia tomou cona de mim... Ele estava flutuando na água e o mar estava muito bravo... Foi horrivel ver Dereck partindo e depois só ver escuridão. Passei a mão na minha testa e senti qe estava molhada... Acordei na manhã seguinte e achei ter perdido 50% da água do meu corpo. Eu estava soando e nem estava tão calor assim. Aquele sentimento e o sonho estavam me deixando louca. Desci a escada e fui correndo ligar para Dereck.


- Chamou uma vez, duas vezes, três vezes, quatro vezes.... E escutei:


- Alô? - fiquei muda quando ouvi a voz. Era familiar e desconhecida ao mesmo tempo. Não era do pai de Dereck ele tinhafeito uma cirurgia na garganta a poucos dias e não podia falar.... Que outro homem seria?

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Livro Monoico- 2ª parte do cap 8


Segunda parte do Capítulo 8








Tupperware




- Brittany acoooorda! - gritou Christine entrando no meu quarto mais tagarela que nunca...

- Devo ir com esse ou com esse? - perguntou ela estendendo dois vestidos.

- Vai com o lilás! - eu disse. Fiquei pasma observando minha mãe, ela era uma Deusa. Uma "Tuppeware". [ Sabedoria popular] A mulher mais incrível! A que tem orgulho de ser mulher; Que é ousada e audaciosa. Comtemporânea. Vencedora. Que tem objetivos de vida e luta por eles. Que aprecia o belo e o prático. Sintonizada com o seu tempo. Que rejeita imitações. De todas as raças. De todas as cores. Ela é o que eu quero ser daqui há uns anos... [pensei]

- Onde vamos? -perguntei.

- Ao cinema e depois comer pizza. - respondeu Christine.

- Na pizzaria do amigo do papai? - perguntei.

- Já foi lá?! - perguntou Christine.

- Ah mãe... Eles vão ficar conversando sobre 1987. - Arfei.

- Tô brincando! Vamos jantar nun restaurante francês. - disse Christine.

- AHHHHHHHHHHHH - gritei.

- O que foi? - disse Christine.

- Meu primeiro jantar romântico e eu não tenho uma roupa adequada. - eu disse.

- Já pensei nisso! - disse ela esbanjando praticidade e eficiencia.

- Como? - perguntei.

- Espere aí... Feche os olhos e só abra quando eu mandar, se ficar de olhos abertos vou pegar a venda que eu comprei no sex-shopping...

- Mãe já fechei os olhos! - eu disse - ela foi até o quarto dela e voltou dizendo:

-Não abra! Eu comprei esse vestido pensando no baile do fim do ano, mas como o baile é a fantasia você pode usar hoje. Comprei pra você...

- Que lindo! - eu disse.

- Abre os olhos menina!! Você nem viu! - Abri os olhos e ela esava segurando aquele vestido... "O vestido" ... O vestido que eu achei no guarda-roupas dela, lilás-azulado... Que mudava de acordo com a exposição da luz... O vestido do OSCAR!

- Ah mãe é lindo! Pensei que você iria usar no casamento da tia Beck.

- O que? O casamento da Beck foi três meses atrás, como sabia do vestido?

- Eu? Sabia? Que louca! Eu queria dizer... - ela me interrompeu dizendo:

- Prova! Eu quero ver...

- Não! - eu disse pegando o vestido da mão dela.

- Por que? - ela disse com uma voz chorona.

- Só depois que eu estiver pronta! - Ela fez um som estranho com a boca e foi se arrumar.



40 minutos depois...



- Briiiitt! Dereck chegou! - gritou Robert.

- já vou... - eu respondi aos gritos.

- Na verdade ela quis dizer: Espera mais uns 40 minutos!- disse Robert para Dreck.

- Eu ouvi isso! - eu gritei reclamando.

- Briiiiiiiiiitt! Vamos? - gritou Christine. - Ai meu Deus! Minha mãe já está pronta? Como assim? [pensei]

- Já vou! - gritei.

- Mai 40 minutos eu não aguento! - disse Christine.

- Eu também ouvi isso! - gritei.

- É melhor você está uma Deusa... Pra demorar tanto...- disse Christine.

- Vocês não querem me ligar não? Tem telefone aqui em cima! Se eu fosse vizinho de vocês eu já tinha processado todo mundo. - eu disse. Todos riram e eu fui descendo a escada meia bamba com o salto fino de Christine. A luz que ficava no corredor em frente a escada fez o vestido reluzir em milhares de particulas brilhantes... parecia ter mil estrelas nele.

Livro monóico Capítulo 8


Capítulo 8




Tupperware





- Sim! - eu disse. - ele foi colocando o anel no meu dedo e eu senti que a ponte que nos separa estava servindo pra nos unir. Me emocionei e ele disse:

- Me perdoa por tudo! Pelas brigas, burrices, pelo o que eu disse... - eu o interrompi dizendo:

- Dereck não se desculpe pelas brigas, elas servem para nos deixar mais fortes um com o outro.

Eu só detesto ir dormir brigada com você. Minhas noites são dolorosas quando eu vou dormir sem ter a certeza do que realmente você sente por mim; Ou se na manhã seguinte vou te ver e você vai dizer que me ama mais que ontem.

- Eu vi uma lágrima correndo do olho direito de Dereck.

- Viu o que você fez? - ele disse apontando a lágrima.levantei minha mão e disse:

- Em todas as vezes que correr lágrimas de seus olhos eu estarei aqui para limpá-las e transformá-las em conforto. E vou te dar um beijo doce!

- Promete que o beijo vai ter gosto de brigadeiro! - ele disse rindo.

- Porque você não consegue ser romântico? - perguntei rindo.

- Consigo sim! - ele disse me pegando no colo e me levando até o carro. Ele me deixou em casa e disse que me ligaria mais tarde. Entrei em casa cantando a música love long distance da banda The Gossip.

- Nossa, que felicidade! - disse Christine.

- Mãe? Não foi trabalha? - indaguei.

- Me dei um dia de folga! - ela disse.

- Porque vocÊ não pede demissão?! Robert tem um trabalho ótimo e pode aracar com as despesas. E daqui á pouco eu vou sair de casa ...

- Por isso não posso pedir as contas... Você vai sair de casa e com quem eu vou ficar?! Moscas? Fazendo torta de maçã? Me recuso!

E por que a senhorita está tão feliz, heim?

- Ah, amanhã é sábado e... Sei lá! Passei nas provas finais, e tem o baile na sexta!

- Baile?! - disse Christine.

- É! Onde tem jovens dançando, namorando e planejando a perda da sua virgindade... - eu disse rindo.

- E desde quando você gosta disso? - indagou ela.

- Não gosto, mas vou. - respondi.

- Quem te chamou? - perguntou ela.

- Dereck! - falei afinando a voz e ele percebeu minha animação.

-Sabia! - ela disse?

- Como? - perguntei

- O anel ! - ela disse apontando para o meu dedo.

- Você lembra do anel?

- Claro! Você não parava de falar no quanto ele era lindo e brilhava... - nó rimos e ela disse:

-Vamos comemorar! Vou ligar para Robert e Dereck! Vamos sair os quatros...

- Vou descançar! - eu disse indo para o meu quarto. Peguei no sono rápido e sonhei que estava em uma festa. Eu estava dançando com Dereck... Estava escuro, mas depois o refletor iluminou a pista e vi que Dereck estava chorando e dizendo que não podia dançar... Ele queria mas não podia. Quando olhei bem vi que era o garoto que tentou me agarrar na festa da Tamara. Eu larguei imediatamente ele. [Acordei soando] Não tinha o porque sonhar com ele. O baile na sexta vai ser perfeito e eu não vou estragar com paranóias. Eu disse a mim mesma.