Capítulo 3
Olhos Fechados.
- Dereck vendou os meus olhos e eu disse:
- Jantar?
- Sim! - respondeu Dereck.
- Mas ainda está de tarde e eu nem almocei... - eu disse.
- Não vai querer perder o voo, né? - ele disse.
- O que? Você é maluco! Está me levando para onde? - gritei.
- Isso! Fala mais alto, as pessoas na rua ainda não sabem que eu sou um ex presidiário e que estou te raptando.... - disse Dereck num tom irônico. - Eu sorri baixinho e ele disse:
- Entra aí!
- Onde? - perguntei.
- Ah, desculpa! Esqueci que você não está vendo.... Foi só um teste ... - disse ele me colocando dentro de um carro. A sensação de adrenalina no meu corpo era notória, mas eu me traquilizava sempre que ouvia a voz de Dereck. Ele me abraçou e depois emudeceu.
- Fala alguma coisa Dereck, que angustia! - eu disse.
- Não vai dar tempo! - disse ele.
- O que? Não vai dar tempo de que? Do jantar? - perguntei.
- De chegar em... Quase que eu falo! - É melhor ficar quietinha Brittany. - ele disse.
- Isso não é justo! Eu tenho que saber onde estou indo. - reclamei.
- Não! Você não precisa saber muito sobre mim, apenas confiar. - ele disse.
- Ok. Não quero mais saber de nada... - fiz cara de choro e cruzei os braços.
- Chegamos! - disse ele.
- Mas ainda não está á noite.... - eu disse.
- Quer dizer que a srtª está vendo?! - disse Dereck.
- Claro que não! É só calcular o tempo! - eu disse. - ele me ajudou a sair do taxi e ele tirou minha venda. Estávamos em frente ao aeroporto de New York. Entramos e ele continuou mudo. Tentei decifrar seu olhar , mas era impossível... Ele ficava mudando o alvo á cada segundo. Não consegui acompanhar seu olhar misterioso e lindo.
- Droga! Está atrasado ! - gritou Dereck.
- O que foi?! - perguntei.
- O voo está atrasado. Vamos perder nossa reserva no restaurante... Tive uma idéia! - ele pegou o celular e parecia falar com o sr Colck. Depois de tagarelar uns 5 minutos ele olhou pra mim e disse:
- Confia em mim?!
- Claro! Você acha que eu estou aqui porque? - eu disse.
- Ótimo! - disse ele botando a venda novamente.
- Ah, essa tortura de novo?! - perguntei reclamando. - ele pegou na minha mão e fomos andando sei lá praonde....
- Pronto?! - ouvi a voz de um homem dizendo com Dereck. Aquilo me fez sentir repulsas e uma vontade de gritar terrivel. Mas eu tinha que confiar em Dereck. Ele não me faria mal, nem mesmo pelo fato de ter ficado na cadeia por minha causa.
- Claro! - disse Dereck. Ele me abraçou e sussurrou no meu ouvido:
- Vai doer um pouquinho... - quando eu pensei em responder senti outros braços envolvendo a mim e a Dereck que estávamos abraçados. Senti minha cabeça girar e uma sensação de cair de uma montanha russa de 25 metros de altura. Meu estômago já estava fraco de tanta fome e com aquele balanço ele ... ele veio a desfalecer dentro de mim. Pensei em reanima-lo porque eu queria muito esse jantar com Dereck, mas ele não colaborou. Senti meus pés batendo no chão numa velocidade feroz que fazia minhas pernas tremerem e o chão parecer de borracha.
- Você está bem? - perguntou Dereck.
- Acho que sim! - eu disse só para não estragar o jantar.
- Obrigado! - disse Dereck. - e o homem disse:
- Direi isso quando Mel cortar meu pescoço. - senti um vento forte e depois uma calmaria e Dereck disse:
- Pode tirar a venda. - Sinceramente eu tinha medo de tirar a venda. Fiz uma cara de enjoada e disse:
- Agora?
- Sim! - disse ele entusiasmado. - pelo seu estusiasmo achei que não teria nenhuma bizarrice me esperando abrir os olhos. Tirei a venda e ainda estava tudo escuro.
- Por que está escuro? Você não cansa de suspense não é? - eu disse quase gritando.
- Britt! Seus olhos estão fechados. - disse Dereck. Eu sorri com indiferença e levantei minhas mãos até os olhos. Realmente, estavam fechados. Eu não conseguia abrir.... Comecei a entrar em desespero...
- Dereck não consigo abrir... Não consigo! - eu disse quase socando os meus olhos.
- Calma, calma... Foi a velocidade em que viemos e a pressão da venda nos olhos! - disse ele na maior calma.
- Ah, só foi isso! E eu nem gosto de enchergar mesmo.... Dá pra abrir os meus olhos?!- gritei.
- Dereck segurou em minhas mãos e foi me conduzindo a um lugar perto de onde estávamos. Ele me soltou e eu disse:
- Agora vai me deixar sozinha e sem ver... - arfei.
- Eu estou aqui! - disse ele. Senti suas mãos molhadas nos meus olhos e aquilo foi fazendo meus olhos desgrudarem... Abri os olhos e estava tudo meio embaçado, mas ainda assim eu sabia onde eu estava... Sim eu sabia. Era inconfundível! A linda e amada cidade das luzes. Onde eu sonhava ir quando termisanasse a faculdade...
- Se eu não estiver sonhando isso aqui é PARIS! -eu disse.
- Não está! - disse Dereck.
- Que lindo! - eu disse abraçando Dereck.
- Voltou a enxergar bem rápido heim... - disse ele.
- Paris é inconfundivel meu caro. - eu disse
- Como está se sentindo? - perguntou Dereck.
- Como se estivesse passado num processo de coação! Me senti num funil para humanos... Foi terrível e agradavel. - eu disse.
- Acho que ainda da tempo de aproveitarmos o por-do-sol antes do jantar. - disse Dereck.
- Como chegamos tão rápido?! - perguntei. - Ele ficou apreensivo e senti um nervoso tomar conta dele. Os olhos dele pareciam duas rodas de um carro veloz a 180 por hora.... - ele se preparou para responde, pegou minha mão como se fosse impedir que eu fugisse e disse:
;x
ResponderExcluir*-*
ResponderExcluireu também quero ser teletransportadaa!
haha'
Tá perfeiito demaiis, amoo a historiia de brytt e dereck (L)
ResponderExcluirPARIIIIIIIIIIIIIIIIIIS *---*
ResponderExcluirnão creio, paris, minha paris.
dos meus sonhos, é claro.
ah não podia ter ficado melhor.
*suspiro*
vc sempre para de escrever na melhor parte! ksssksks........... pow ta perfeito André!!
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