quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Narcótico- Cap 2 - Casa de quem


Capítulo 2








Casa de quem.



- Fiquei frustrado por nãoconseguir sonhar com Britt. Acordei furioso comigo mesmo, querendo me bater. Hoje é sábado e espero ver Britt entrando pelas portas enferrujadas desse lugar tenebroso. Estou lendo um livro para passar o tempo. Coração de papel, o nome. E esse livro só me fez querer ainda mais está perto dela. Minha vida é única e curta demais. Menos para minha mãe e para os cremes anti-rugas dela.

- Conto ou não? Como será que Brittany reagiria ao saber que eu posso me teletransportar?

- Acho que devo contar... Aliás se eu aparecer no alojamento do nada ela no mínimo vai achar que está louca e vai querer se suicidar. Estou decidido!

- Fiquei olhando os ponteiros no rolégio um correndo atrás do outro. O maior sempre o mais apressado. Eu ficava na torcida: Vai menor! Pega o grandalhão. - Coisa de quem não tem o que fazer. Eu me vi dentro daquele relógio. Eu podia correr o mundo inteiro só em pensamento, mas eu tinha que permanecer naquela moldura. Pessoas tem que me ver lá. Eu sou um ponteiro corredor, apressado. Mas prisioneiro. Um ponteiro que corre nun lugar, num só destino, sem descançar. Correrei para Brittany assim que eu me dominar.

- Meus olhos estavam saltando de alegria e meus dedos não parava de dançar entre as grades da cela. Estava na hora das visitas! Sai da cela com os pés ligeiros e pensei:

- Ah se eu soubesse... Já estaria no pátio! Antes de todos! - Cheguei no pátio e lá estava meu pai,minha mãe e.... Uma cesta com comida. Não era essa fome que eu sentia! Eu estava sedento por Brittany. Sedento por um olhar dela, um sorriso... Quaquer coisa.

- Oi mãe! Oi pai!- eu disse.

- Oi querido! Trouxe torta de maçã! - disse Melanny mãe de Dereck.

- Hum parece delicioso! - eu disse tentando não passar frustração no tom de voz. - me virei para Tom e disse:

- Quando você vai cumprir?

- Não sei! - respondeu Tom

- Como não? Eu preciso!

- De que? - perguntou Mel

- Mãe vou ser franco! Nós precisamos contar a Britt que eu posso me teletransportar, assim ela vai poderme ver toda a noite.

- De jeito nenhum! - reclamou ela.

- Eu avisei... - disse Tom.

-Mas...

- Mas nada Dereck! Você não sabe o perigo que ela vai correr se souber disso! - disse Mel

- Perigo? - indaguei.

- Sim! Você acha que nós podemos nos teletransportar e que ninguém nunca vai perceber? Da nossa mesma família existe os Impulsif rêveur . Eles são uma forma não evoluída. Nós somos evoluídos. É claro que você ainda vai sofrer essa fase de evolução.... Muitos anos atrás nossa família foi dividida entre os Impulsif rêveur e os l'esprit battant. Os Impulsif rêveur que não evoluíram se revoltaram por não conseguirem se teletransportar por pensamento só por sonhos intensos e hoje eles caçam os l'esprit battant. Para matar. Se Brittany souber de uma virgula dessa história ela será uma ísca para chegar até você. - disse Mel.

- Ah eu sabia! Estava bom demais! - eu disse.

- Mas nós não temos notícias de um desses ah tanto tempo... - disse Tom.

- Isso que me preocupa! - disse Mel

- Por isso estávamos sempre de mudança? - perguntei

- Sim, querido. - disse Mel.

- Nós podemos voar? - perguntei.

- Dereck! Não somos super-heróis de quadrinhos... - disse Mel

- Mas temos uma força incrível! - disse Tom

- Os Impulsif rêveur são mais fortes, até porque eles não gastam energia se teletransportando pela mente. - disse Mel

- Dereck quer ver Brittany hoje? -perguntou Tom. - sem pensar eu respondi:

- Claro!

- Tom! Não pode.. - disse Mel que foi interrompida com uma doce voz.

- Estou atrapalhando? - me virei lentamente querendo não acreditar.

- Brittany?! - indaguei abraçando ela e lhe beijando. - Ela estavalinda num vestido branco de verão, com o cabelo solto e óculos escuro.

- Dereck que saudade! -disse Britt.

- A visita está quase no fim... - disse Mel resmungando.

- Ah, desculpa! Eu cheguei agora porque eu esqueci o quanto Los Angeles é quente! Vim toda agasalhada e passei numa lojinha para comprar esse vestido. Por isso me atrasei.

- Não importa! Só de está aqui... - eu disse.

- Suponho que está com fome! - disse Tom. - Brittany fez que sim com a cabeça e nós sentamos para comer. A torta estava uma delícia mesmo. Mas era o sabor de Brittany que estava rechiando minha boca ... O horário de visita acabou e eu me despedi de todos. Rápidamente peguei um bolinho e botei no bolso. Eu sempre sinto fome de madrugada. Fiquei lembrando cadaminuto daquela visita e quando me dei conta ja estava na hora de dormir. Aproveitei que não tinha ninguém me vigiando e as luzes estavam apagadas para pegar o bolinho. Estava com tanta fome que come quase sem mastigar. Uma coisa dura ficou intalada naminha garganta e eu comecei a ficar sufocado. Nãoconseguiapedir ajuda. Achei que eu entraria para a estatísticas de Japoneses que morreram comendo Onishiro. Mas eu nem sou japones....

- Lembrei da visita de hjoje epensei:

- Pelomenosvou morrer feliz. Lembrei de Brittany e do seu alojamento. Comecei a tremer sem ar... Meus olhos se fecharam e eu apareci no alojamento de Brittany. Fui para a cozinha e peguei uma garrafa dágua. Bebi econsegui fazer com que aquela coisa descesse... Depois que consegui me recompor fui correndopara o quarto dela....

- Desperdício! - gritei.- eu estava no quarto do alojamento de Brittany, mas sem Brittany. Ela não voltou pra cá! Deve está na casa de Christine. Juntei as mãos, fechei os olhos e tentei me teletranportar. Nada! Deitei na cama de Brittany segurei seu livro com força e nada.... Depois de mil tentativas resolvi ligar pra casa.

- Alô? Pai?- eu disse.

- Dereck? - perguntou Tom.

- Sim, sou eu. Pai eu preciso da sua ajuda.. Estou em Nova York no alojamento de Brittany.

- Ela está aí? -perguntou ele.

- Não! Ela não está na casa de Christine não? -perguntei.

- Ela foi pra Nova York. - respondeu Tom. - eu fiquei radiante e derrepente...

- Vamos! - disse Mel na porta do quarto.

- Mas Britt vai chegar e...- ela me agarrou e em segundos nós estávamos na cela.

- Durma bem querido! - disse Mel.


Brittany



- Nossa! Eu juro que arrumei esse lugar! Parece que aqui mora um garoto, um adolescente que não lava suas cuecas.... Ecá! [pensei] - Fui para a cozinha e achei a garrafa de água jogada na pia, derramando litros de água.... Fui para o quarto e vi meus livros na cama e o lençol todo amarrotado, olhei para o lado e vi o telefone fora do gancho. Peguei o telefone e tinha alguém na linha....

- Alô? - eu disse.

6 comentários:

  1. estava anciosa por mais um capitulo *--*

    cada vez mais apaishonada pela história
    Andre vc me deisha curiosa com estes seus suspensses

    que bom que os dois se viram hj
    mas a mel eh maá podia ter deishado eles se verem rsrsr


    continua lah aAndre

    bjuss
    Alêe

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  2. maneirasso cara. o/
    a parada do tele-transporte foi o mais legal do livro ate agora. :D
    rs

    s2

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